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Europa terá de combater a Ásia no mercado do petróleo bruto, dizem analistas

© Sputnik / Maksim BogodvidUma bomba de óleo é vista no distrito de Almetievsk, Tartaristão, Rússia
Uma bomba de óleo é vista no distrito de Almetievsk, Tartaristão, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2023
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A Europa enfrenta uma dura batalha com a Ásia no mercado de petróleo bruto. Isso é relatado pela Bloomberg com referência aos analistas da empresa de consultoria e pesquisa Energy Aspects Amrita Sen e Christopher Haines.
O artigo diz que as refinarias de petróleo na Europa, além de verem interrompidas as entregas da Rússia, também enfrentaram uma perda de volumes do Iraque e a decisão dos países da OPEP+ de reduzir a produção em 1,6 milhão de barris.
Os analistas acreditam que a Ásia poderia cortar os preços do petróleo europeu, possivelmente forçando os europeus a tomar medidas para equilibrar o mercado.
Por sua vez, as refinarias de petróleo na Ásia, particularmente na China, estão agora aumentando a demanda por petróleo do tipo produzido pela Rússia e pelo Curdistão iraquiano – o chamado óleo de acidez média e teor médio de enxofre. Essa matéria-prima compõe a principal "ração" das refinarias asiáticas, observa a agência.
Várias restrições estão aumentando a pressão sobre o mercado de óleo de acidez média. Especialmente no contexto em que os países do Oriente Médio também começaram a usar mais de seu próprio petróleo para aumentar o processamento em suas novas empresas, acrescentou a Bloomberg.
A União Europeia impôs um teto de preço sobre o petróleo bruto russo em dezembro, e em fevereiro o limite foi estendido aos produtos petrolíferos. As autoridades russas consideram as sanções ilegais.
Em resposta a essas medidas, a Rússia parou de fornecer petróleo para países que haviam estabelecido limites de preços e se reorientaram para o mercado asiático. Vortexa estima que a China e a Índia representaram até 91% de tais exportações em março.
Olaf Scholz, chanceler alemão, à direita, cumprimenta o diretor da Comissão Central de Relações Exteriores da China, Wang Yi, na Conferência de Segurança de Munique, Alemanha, em 17 de fevereiro de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2023
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