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Mídia: 'bancada da bala' usará votação na Câmara para que registro de armas no Brasil volte a valer

© Sergio LimaUm homem segura dois sinais em forma de arma durante uma manifestação pró-armas em apoio ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro em Brasíli, em 9 de julho de 2021
Um homem segura dois sinais em forma de arma durante uma manifestação pró-armas em apoio ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro em Brasíli, em 9 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2023
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Desde o começo do governo Lula, as políticas desenvolvidas para licenciamento e registro de armas da gestão anterior estão enfrentando maior resistência, visto que uma das bandeiras da administração atual é o desarmamento no Brasil.
Com esse contexto, parlamentares da oposição, principalmente os alinhados ao bolsonarismo conhecidos como "bancada da bala" vão usar a sessão de hoje (25) da Comissão de Segurança Pública para pressionar o governo a rever a suspensão de registros de armas de fogo.
Elaborado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), o texto restringe o acesso a armas no país tanto para CACs (caçadores, atiradores desportivos e colecionadores) quanto para cidadãos comuns.
As emissões estão paradas até ser publicado um novo decreto, previsto para maio, de acordo com o UOL.
Ainda segundo a mídia, a bancada da bala apresentou uma série de propostas para reverter o decreto, mas vê pouco espaço para mudança, por isso, colocou em pauta na sessão de hoje o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 3/2023, que pede a revogação total do decreto determinado por Dino.
O PDL deverá ser votado sem obstrução do governo. A autoria é do presidente da comissão, o deputado federal Sanderson (PL-RS).
Polícia Militar realiza operação na comunidade Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), em 10 de julho de 2017 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2023
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Vale lembrar que, como a oposição tem maioria no colegiado, a previsão é que o projeto seja aprovado e siga para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Depois disso, pode ir a plenário. Se aprovado, vai para votação no Senado.
Entretanto, para o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL), representante do governo na comissão, mesmo com a aprovação a sessão será "simbólica".
"Jogo que segue, não vamos obstruir. Não vamos criar impedimento regimental. Vou cumprir o acordo e fazer o debate. Ainda tem um longo caminho pela Casa e, daqui a 14 dias, o governo já vai resolver a situação. Vai ser algo mais simbólico na comissão", afirmou o parlamentar citado pela mídia.
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