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Submarino nuclear dos EUA navegará para Coreia do Sul pela 1ª vez desde os anos 1980

© Foto / Domínio público / Marinha dos EUA / Elliot Schaudt, especialista de comunicação em massa de 2ª ClasseSubmarino de mísseis guiados USS Florida (SSGN 728) transita o canal de Suez, rumo ao mar Vermelho, 7 de abril de 2023
Submarino de mísseis guiados USS Florida (SSGN 728) transita o canal de Suez, rumo ao mar Vermelho, 7 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 26.04.2023
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Washington e Seul pretendem anunciar uma série de medidas destinadas a demonstrar a capacidade de dissuasão, inclusive enviando forças militares dos EUA para a região.
Os presidentes dos EUA e da Coreia do Sul, Joe Biden e Yoon Seok-yeol, realizarão uma cúpula em Washington na quarta-feira (26). O anúncio foi feito por representantes do governo dos EUA em uma coletiva de imprensa telefônica especial para jornalistas na terça-feira.

"Anunciaremos que pretendemos tomar medidas para tornar nossa dissuasão mais visível por meio do envio regular de meios estratégicos, incluindo a visita de um submarino balístico nuclear dos EUA à Coreia do Sul, o que não acontecia desde o início da década de 1980", disse a autoridade.

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Foi indicado que, além dos submarinos, se trata de bombardeiros e porta-aviões norte-americanos. Mas não haverá "nenhum posicionamento destes meios e certamente não [haverá] armas nucleares".

"Vamos fortalecer nosso treinamento, nossos exercícios e atividades de simulação para melhorar a abordagem da aliança entre os EUA e a Coreia do Sul, a fim de dissuadir e se defender contra as ameaças da Coreia do Norte, inclusive por meio de uma melhor integração dos meios convencionais da Coreia do Sul em nosso planejamento estratégico", afirmou.

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Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte comunicou recentemente que a posição da Coreia do Norte como potência nuclear mundial é definitiva e irreversível, não precisa de reconhecimento internacional, sua posse de armas nucleares não viola nenhum tratado e já está estabelecida na Сonstituição do país, não para obter o status, mas para se defender dos EUA com suas políticas hostis.
O ministério também criticou a declaração dos ministros das Relações Exteriores do G7 sobre a desnuclearização da Coreia do Norte, chamando seu conteúdo de interferência em assuntos internos de outros países e violação da soberania.
O ministério acrescentou que não é a Coreia do Norte que precisa mudar, mas os EUA, com sua visão "arcaica" de que somente eles podem possuir armas nucleares.
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