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China reage à fala de Biden sobre Coreia do Norte e diz que EUA 'aumentam tensões deliberadamente'

© AP Photo / Liu ZhengMao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala em coletiva de imprensa na sede do órgão governamental em Pequim, China, 3 de março de 2023
Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, fala em coletiva de imprensa na sede do órgão governamental em Pequim, China, 3 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2023
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Para Pequim, Washington insiste em "explorar a questão da península para criar tensão" e não colabora para que uma solução pacífica entre as partes seja encontrada.
Na quarta-feira (26), Estados Unidos e a Coreia do Sul divulgaram o texto "Declaração de Washington", assinado por ambos os países para "fortalecer a dissuasão e a resposta ao comportamento escalonado da Coreia do Norte", segundo o presidente Joe Biden.
Biden também disse que um ataque nuclear de Pyongyang "contra os EUA ou seus aliados ou parceiros é inaceitável e resultará no fim de qualquer regime que tome tal ação", conforme noticiado.
A China reagiu aos comentários do mandatário norte-americano e disse que tais declarações "provocam confronto".
"Todas as partes devem enfrentar o cerne da questão da península [coreana] e desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução pacífica para a questão", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.
A diplomata instou contra "aumentar tensões deliberadamente, provocar confrontos e fazer ameaças", segundo o Channel New Asia.
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Para Pequim as medidas acertadas entre a Coreia do Sul e os EUA na Declaração de Washington "ignoram a segurança regional e insiste em explorar a questão da península para criar tensão".
"O que os EUA estão fazendo [...] provoca confronto entre campos, mina o regime de não proliferação nuclear e os interesses estratégicos de outros países", disse Mao.
As medidas "agravam as tensões na península, minam a paz e a estabilidade regionais e vão contra o objetivo de desnuclearização na península", acrescentou a diplomata chinesa.
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