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Irã liga atual status do acordo nuclear a 'erro de cálculo dos Estados Unidos'

© AP Photo / Organização de Energia Atômica do Irã / HandoutReator nuclear de água de Arak, ao sul da capital iraniana, Teerã, durante visita do então chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, em 23 de dezembro de 2019
Reator nuclear de água de Arak, ao sul da capital iraniana, Teerã, durante visita do então chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi, em 23 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2023
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O atual status do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), relativo ao programa nuclear do Irã, é resultado da política e dos erros de cálculo dos EUA.
Mas há uma chance de resolver as últimas questões ditas em uma entrevista com o representante permanente do Irã na ONU e a Agência Internacional de Energia Atômica em Viena, Mohsen Naziri Asl.

"O status atual do JCPOA é o resultado da política e do erro de cálculo dos EUA. A nossa experiência passada nos ensinou a participar em uma nova rodada de negociações com maior cautela e sensibilidade. As poucas questões deixadas após a última rodada de negociações podem ser resolvidas", disse o representante permanente iraniano.

Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, declarou que seria um erro não retomar um acordo nuclear com o Irã agora. Ao mesmo tempo, de acordo com o chanceler russo, a retomada do acordo nuclear depende da Rússia, China ou Irã.
Como observou o ministro, "aqueles que o [um acordo] destruíram devem trazê-lo de volta a vida". Lavrov também destacou que as tentativas de impor novos requisitos, que não existiam no texto original do JCPOA, complicam o processo.
O acordo proposto seria semelhante ao criado pela administração de Barack Obama (2009-2017), que assinou em 2015 com o Irã o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), que incluiu um congelamento a curto prazo de parte do programa nuclear do Irã em troca de alívio parcial das sanções.
Autoridades iranianas rejeitaram até agora a nova abordagem, citando a queda do acordo nuclear após a eleição nos EUA de Donald Trump (2017-2021). O novo acordo quase regressou em setembro de 2022, antes de o Irã recuar depois que os países ocidentais rejeitaram a exigência do país de cessar as investigações sobre instalações nucleares não declaradas, segundo o portal Axios.
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