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Filipinas não serão 'ponto de preparação' para a campanha militar de ninguém, diz presidente

© AFP 2023 / Ezra AcayanFerdinand Marcos Jr., presidente filipino, fala ao lado de Petr Fiala, primeiro-ministro da República Tcheca (fora da foto), durante entrevista coletiva no Palácio Malacanang, Manila, Filipinas, 17 de abril de 2023
Ferdinand Marcos Jr., presidente filipino, fala ao lado de Petr Fiala, primeiro-ministro da República Tcheca (fora da foto), durante entrevista coletiva no Palácio Malacanang, Manila, Filipinas, 17 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2023
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Ferdinand Marcos Jr. rejeitou a possibilidade de o território das Filipinas ser usado para atacar outros países durante uma visita aos EUA.
As Filipinas são contra provocações militares e não se transformarão em um "ponto de preparação" para a campanha militar de qualquer país, disse na segunda-feira (1º) o presidente filipino Ferdinand Marcos Jr.
Marcos está atualmente em uma visita a Washington, EUA.
"Nós trabalhamos pela paz. Não incentivaremos nenhuma ação provocativa que envolva as Filipinas por parte de qualquer outro país. Não permitiremos que tal aconteça, não permitiremos que as Filipinas sejam usadas como ponto de parada por qualquer país para qualquer tipo de ação militar", disse Marcos aos jornalistas.
O líder filipino destacou como prioridade garantir a paz e a segurança para o povo do país.
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Na sexta-feira (28) os Estados Unidos e as Filipinas concordaram em expandir seu Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa (EDCA, na sigla em inglês) para quatro novos locais, um deles próximo ao mar do Sul da China. O EDCA foi assinado em 2014 entre os EUA e as Filipinas com o objetivo de fortalecer a cooperação militar entre os dois países. O documento prevê exercícios militares conjuntos e maior interoperabilidade entre as Forças Armadas dos EUA e das Filipinas.
Em 10 de abril o presidente filipino sublinhou que o maior acesso norte-americano ao país é para reforçar sua defesa, não para qualquer iniciativa ofensiva, enquanto um artigo de 19 de abril do jornal chinês South China Morning Post, que citou Manila, exclui o uso das Filipinas pelos EUA para estocarem armas envolvidas noutros conflitos.
Comentando a expansão do EDCA, o Ministério das Relações Exteriores da China frisou que ele levaria a "mais tensões e menos paz e estabilidade" na região.
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