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Colunista: economia da Rússia é resiliente, enquanto a Europa está em crise e declínio econômico

© AP Photo / Alberto PezzaliBandeira da União Europeia tremula do lado de fora do Parlamento, em Londres, Reino Unido, quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Bandeira da União Europeia tremula do lado de fora do Parlamento, em Londres, Reino Unido, quarta-feira, 19 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2023
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A Europa está sofrendo as consequências da crise ucraniana, a economia da Ucrânia está em uma situação desastrosa, enquanto as coisas estão muito melhores na Rússia, escreve o colunista Kenneth Rapoza em um artigo na Forbes.
"A economia russa permanece surpreendentemente estável, em grande parte porque mercados emergentes como a Índia e a China ignoram as sanções ocidentais […]. De acordo com o FMI [Fundo Monetário Internacional], o crescimento na Rússia em 2023 será maior do que na Alemanha e no Reino Unido, onde a queda será de 0,3%", escreve o analista.
O autor do artigo observa que o declínio econômico na Europa se deve às consequências do conflito ucraniano, tais como o aumento dos preços da energia, o problema da imigração e a alta inflação. Rapoza aponta ainda para a questão das divergências políticas na Europa.
"Com o passar do tempo, as ações militares na Ucrânia só vão agravar as divisões, já que o presidente francês, Emmanuel Macron, se aliou à China, pedindo negociações de paz e contrariando os EUA e a Alemanha, que enviam tanques para a Ucrânia", acrescentou o analista.
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo (à direita, no primeiro plano) em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.04.2023
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Em 2022 a queda do Produto Interno Bruto (PIB) da Ucrânia foi de 29,1%, ressaltou o colunista. De acordo com Rapoza, todos esperavam que o conflito ucraniano custasse caro para a Rússia, mas é a Europa que está pagando um preço altíssimo por isso, indica o autor.
"Quanto mais duram as ações militares, mais dolorosas elas são para a Europa – e parece que ela [a Europa] não pode fazer muito em relação a isso", conclui o artigo.
O Ocidente aumentou a pressão das sanções sobre a Rússia por causa da Ucrânia, o que levou a um aumento dos preços da eletricidade, combustíveis e alimentos na Europa e nos EUA.
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