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Tenente-coronel dos EUA diz que Zelensky tem que escolher entre negociações e guerra
Tenente-coronel dos EUA diz que Zelensky tem que escolher entre negociações e guerra
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O presidente uraniano, Vladimir Zelensky, terá que escolher entre negociações de paz com Moscou e a continuação do conflito, o que levará à perda de mais... 03.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-03T20:40-0300
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A escolha mais realista que Zelensky enfrenta é entre negociar o fim dos combates que permitam à Ucrânia manter o que tem, ou continuar lutando e perder ainda mais território, indica o autor.Segundo ele, é improvável que a contraofensiva das Forças Armadas ucranianas seja bem-sucedida, já que o Exército ucraniano não tem forças suficientes para enfrentar as Forças Armadas da Rússia, dada a superioridade no número de soldados, armas e equipamentos.O tenente-coronel reflete ainda sobre a política de seu país em relação ao conflito armado.Segundo ele, a política declarada dos EUA de dar à Ucrânia o que precisa "pelo tempo que for necessário" não é sustentável como estratégia e quase certamente não produzirá um resultado benéfico nem para os Estados Unidos nem para a Ucrânia. "Portanto, é necessária uma correção de rumo”, indica. Davis acrescenta que muitos na Europa já reconhecem que a Ucrânia não pode vencer em um prazo prático a um custo razoável.No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.O New York Times observa que, na ausência de sucesso sério das forças ucranianas no front, o apoio ocidental à Ucrânia pode enfraquecer.
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Tenente-coronel dos EUA diz que Zelensky tem que escolher entre negociações e guerra
O presidente uraniano, Vladimir Zelensky, terá que escolher entre negociações de paz com Moscou e a continuação do conflito, o que levará à perda de mais território, disse o tenente-coronel do Exército americano Daniel Davis.
"Vladimir Zelensky está relutante em aceitar qualquer acordo que deixe território ucraniano em mãos russas. A realidade, no entanto, é que ele não tem o que é preciso para forçar totalmente Moscou a sair de seu território", escreve Davis em um artigo para o 19FortyFive.
A escolha mais realista que Zelensky enfrenta é entre negociar o fim dos combates que permitam à Ucrânia manter o que tem, ou continuar lutando e perder ainda mais território, indica o autor.
Segundo ele, é improvável que a
contraofensiva das Forças Armadas ucranianas seja bem-sucedida, já que o Exército ucraniano
não tem forças suficientes para enfrentar as Forças Armadas da Rússia, dada a superioridade no número de soldados, armas e equipamentos.O tenente-coronel reflete ainda sobre a política de seu país em relação ao conflito armado.
Segundo ele, a política declarada dos EUA de dar à Ucrânia o que precisa "pelo tempo que for necessário" não é sustentável como estratégia e quase certamente não produzirá um resultado benéfico nem para os Estados Unidos nem para a Ucrânia. "Portanto, é necessária uma correção de rumo”, indica.
Davis acrescenta que muitos na Europa já reconhecem que a Ucrânia não pode vencer em um prazo prático a um custo razoável.
No final, o autor afirma que, "por horrível que seja acabar com a guerra sob condições indesejáveis, seria ainda pior ignorar a realidade e continuar perseguindo um objetivo militar inatingível". Na sua opinião,"o custo no primeiro caso seria desagradável. O custo no segundo poderia ser infinitamente pior".
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as
Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer
declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.
O New York Times
observa que, na ausência de sucesso sério das forças ucranianas no front, o apoio ocidental à Ucrânia pode enfraquecer.