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Tenente-coronel dos EUA diz que Zelensky tem que escolher entre negociações e guerra

© AP Photo / Leo CorreaVladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, participa de cerimônia de hasteamento de bandeiras em Izyum, 14 de setembro de 2022
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, participa de cerimônia de hasteamento de bandeiras em Izyum, 14 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.05.2023
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O presidente uraniano, Vladimir Zelensky, terá que escolher entre negociações de paz com Moscou e a continuação do conflito, o que levará à perda de mais território, disse o tenente-coronel do Exército americano Daniel Davis.

"Vladimir Zelensky está relutante em aceitar qualquer acordo que deixe território ucraniano em mãos russas. A realidade, no entanto, é que ele não tem o que é preciso para forçar totalmente Moscou a sair de seu território", escreve Davis em um artigo para o 19FortyFive.

A escolha mais realista que Zelensky enfrenta é entre negociar o fim dos combates que permitam à Ucrânia manter o que tem, ou continuar lutando e perder ainda mais território, indica o autor.
Segundo ele, é improvável que a contraofensiva das Forças Armadas ucranianas seja bem-sucedida, já que o Exército ucraniano não tem forças suficientes para enfrentar as Forças Armadas da Rússia, dada a superioridade no número de soldados, armas e equipamentos.
O tenente-coronel reflete ainda sobre a política de seu país em relação ao conflito armado.
Segundo ele, a política declarada dos EUA de dar à Ucrânia o que precisa "pelo tempo que for necessário" não é sustentável como estratégia e quase certamente não produzirá um resultado benéfico nem para os Estados Unidos nem para a Ucrânia. "Portanto, é necessária uma correção de rumo”, indica.
Davis acrescenta que muitos na Europa já reconhecem que a Ucrânia não pode vencer em um prazo prático a um custo razoável.

No final, o autor afirma que, "por horrível que seja acabar com a guerra sob condições indesejáveis, seria ainda pior ignorar a realidade e continuar perseguindo um objetivo militar inatingível". Na sua opinião,"o custo no primeiro caso seria desagradável. O custo no segundo poderia ser infinitamente pior".

No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.
O New York Times observa que, na ausência de sucesso sério das forças ucranianas no front, o apoio ocidental à Ucrânia pode enfraquecer.
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