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Pequim: China e Rússia defendem ordem global baseada no direito internacional

© Sputnik / Vladimir AstalkovichBandeiras da Rússia e da China no Grande Palácio do Kremlin em Moscou, Rússia, 21 de março de 2023
Bandeiras da Rússia e da China no Grande Palácio do Kremlin em Moscou, Rússia, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2023
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O Ministério das Relações Exteriores da China elogiou as relações bilaterais com a Rússia e o contributo dos dois países para "o progresso da humanidade", e deixou claro a oposição "a atos hegemônicos e intimidadores".
Qin Gang, ministro das Relações Exteriores da China, disse em uma entrevista ao jornal árabe Asharq Al-Awsat que Pequim e Moscou defendem a ordem mundial e que suas relações bilaterais não estão sujeitas a ameaças de nenhum país.
"Ao longo dos anos, as relações China-Rússia resistiram ao teste das mudanças na dinâmica internacional. A chave é que os dois países encontraram uma maneira de os principais países construírem confiança estratégica e boa vizinhança, um caminho de não alinhamento, não confronto e não ataque a terceiros", disse ele em uma entrevista publicada na segunda-feira (8).
O chanceler sublinhou que "a China e a Rússia continuarão avançando sua parceria estratégica abrangente de coordenação para a nova era".
Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, durante reunião em Moscou, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2023
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"Os dois países salvaguardarão o sistema internacional centrado na ONU, a ordem internacional baseada no direito internacional e as normas básicas das relações internacionais baseadas nos propósitos e princípios da Carta da ONU, defenderão o verdadeiro multilateralismo, promoverão a multipolaridade global e maior democracia nas relações internacionais, e contribuirão com sua parte justa para o progresso da humanidade", disse ele.
O chefe da diplomacia chinesa também garante que Pequim "continuará trabalhando com a comunidade internacional e desempenhando um papel construtivo na resolução política da crise ucraniana", que a relação sino-russa "não representa ameaça a nenhum país, e não será afetada por interferência ou instigação de qualquer terceira parte".
"Ao mesmo tempo, nos opomos firmemente aos atos hegemônicos e intimidadores dos EUA, e salvaguardaremos resolutamente nossos direitos e interesses legítimos", sublinhou Qin.
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