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Linha de produção de jatos Gripen pode converter Brasil em centro de exportação na América Latina
Linha de produção de jatos Gripen pode converter Brasil em centro de exportação na América Latina
Sputnik Brasil
Na terça-feira (9), a brasileira Embraer e a sueca Saab lançaram uma linha de produção para jatos de combate Gripen no Brasil. 11.05.2023, Sputnik Brasil
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O analista argentino em tema de Defesa Juan José Roldán afirmou à Sputnik que a inauguração desta linha de produção dos jatos F-39 Gripen demonstra a capacidade do Brasil de modernizar sua Força Aérea com as aeronaves mais avançadas da região.A nova linha de produção permitirá a montagem da aeronave diretamente em São Paulo, onde também serão realizados os testes de fábrica dos jatos.Para o especialista, o Gripen será o caça mais avançado dos países sul-americanos, e o único comparável aos caças F-16 da Força Aérea chilena.Abrigando caças avançados, a região ainda conta com o avançado caça Su-30MK2 da Força Aérea da Venezuela, destacou o especialista.O acordo de US$ 4,5 bilhões (R$ 22,3 bilhões) premiará o Brasil não apenas com as 36 novas aeronaves a partir de 2025, mas também com a transferência de tecnologia e conhecimento da sueca Saab.De acordo com Roldán, apesar de o acordo envolver 36 aeronaves, o país sul-americano ainda poderia adquirir mais quatro jatos e até mesmo avaliar a compra de um lote adicional de mais 30 aviões de combate.O especialista acredita que, além de poder aumentar a quantidade de componentes produzidos em seu território, o Brasil poderia aproveitar suas novas capacidades para virar referência na exportação destas aeronaves a outros países da região.A Argentina e a Colômbia, por exemplo, estão em processo de renovação de frota, e este mercado poderá ser explorado pelo Brasil, já que os custos de suas aeronaves seriam mais baixos devido ao fato de serem países vizinhos.Contudo, o especialista ressalta que esta não seria uma tarefa fácil, pois alguns componentes da aeronave sueca são fabricados pelo Reino Unido, que não autoriza a venda de seus componentes à Argentina desde a guerra das Malvinas de 1982.O Brasil possui um contrato envolvendo 36 jatos Gripen com a Saab, sendo que 15 deles serão produzidos na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, por meio de um acordo de transferência de tecnologia, com o primeiro a ser entregue em 2025.
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Linha de produção de jatos Gripen pode converter Brasil em centro de exportação na América Latina
10:03 11.05.2023 (atualizado: 10:08 11.05.2023) Na terça-feira (9), a brasileira Embraer e a sueca Saab lançaram uma linha de produção para jatos de combate Gripen no Brasil.
O analista argentino em tema de Defesa Juan José Roldán afirmou à Sputnik que a inauguração desta
linha de produção dos jatos F-39 Gripen demonstra a capacidade do Brasil de modernizar sua Força Aérea com as aeronaves mais avançadas da região.
"Embora a aeronave conte com partes fabricadas no Brasil e outras no exterior, o país sul-americano começará a participar nas fases de desenvolvimento, produção e teste, convertendo-se em um dos pouco países do mundo a fabricarem caças avançados", afirma o especialista.
A nova linha de produção permitirá a montagem da aeronave diretamente em São Paulo, onde também serão realizados os testes de fábrica dos jatos.
Para o especialista, o Gripen será o caça mais avançado dos países sul-americanos, e o único comparável aos caças F-16 da Força Aérea chilena.
Abrigando caças avançados,
a região ainda conta com o avançado caça Su-30MK2 da Força Aérea da Venezuela, destacou o especialista.
O acordo de US$ 4,5 bilhões (R$ 22,3 bilhões) premiará o Brasil não apenas com as 36 novas aeronaves a partir de 2025, mas também com a transferência de tecnologia e conhecimento da sueca Saab.
De acordo com Roldán, apesar de o acordo envolver 36 aeronaves, o país sul-americano ainda poderia adquirir mais quatro jatos e até mesmo avaliar a compra de um
lote adicional de mais 30 aviões de combate.
"Isso demonstra que o Brasil tem capacidade política de Estado em termos de Defesa", valorizou o especialista argentino, recordando que o acordo com a Saab começou durante o último governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sem ser interrompido pela administração de Jair Bolsonaro.
O especialista acredita que, além de poder aumentar a quantidade de componentes produzidos em seu território, o Brasil poderia aproveitar suas novas capacidades para virar referência na exportação destas aeronaves a outros países da região.
A Argentina e a Colômbia, por exemplo, estão em processo de renovação de frota, e este mercado poderá ser explorado pelo Brasil, já que os custos de suas aeronaves seriam mais baixos devido ao fato de serem países vizinhos.
Contudo, o especialista ressalta que esta
não seria uma tarefa fácil, pois alguns componentes da aeronave sueca são fabricados pelo Reino Unido, que não autoriza a venda de seus componentes à Argentina desde a guerra das Malvinas de 1982.
O Brasil possui um contrato envolvendo 36 jatos Gripen com a Saab, sendo que 15 deles serão produzidos na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, São Paulo, por meio de um acordo de transferência de tecnologia, com o primeiro a ser entregue em 2025.