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Operação militar especial russa
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Bombardear oleoduto e ocupar cidades russas: planos ousados de Zelensky são revelados pela mídia

© AP Photo / Efrem LukatskyVladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, antes de coletiva de imprensa em Kiev, 23 de abril de 2022
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, antes de coletiva de imprensa em Kiev, 23 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.05.2023
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O jornal The Washington Post revelou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, propôs bombardear o oleoduto Druzhba e ocupar territórios fronteiriços russos.
A portas fechadas, Zelensky propôs planos ousados de ocupar cidades russas para ganhar influência sobre Moscou e bombardear o oleoduto que fornece petróleo russo para a Hungria, um membro da OTAN.
De acordo com o jornal, os materiais revelando os planos incluem uma correspondência pessoal de Zelensky com assessores e o comando militar do país, afirmando que, apesar das garantias sobre não usar armas ocidentais para atacar o território russo, ele não havia descartado essa ideia.
Além disso, os documentos descrevem o presidente ucraniano como um "líder com instintos agressivos", em "forte contraste com a imagem de um estadista calmo e estóico".
Em janeiro, Zelensky propôs atacar a Rússia, transferindo tropas terrestres para o território inimigo, e "ocupar cidades fronteiriças não especificadas".
A mídia afirma que o objetivo dessas ações seria dar a Kiev uma vantagem nas negociações com Moscou.
Já em fevereiro, o presidente ucraniano expressou preocupação com o fato de as forças ucranianas não terem mísseis de longo alcance capazes de atingir locais de implantação de tropas na Rússia.
Logo depois, Zelensky sugeriu um ataque a locais não especificados em Rostov, uma região no oeste da Rússia, usando drones, bem como o bombardeio do oleoduto Druzhba para acabar com a indústria da Hungria.
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Panorama internacional
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É por estas e outras razões que o uso de mísseis de longo alcance para atingir o território russo é um tema delicado para a Casa Branca, que teme que o conflito na Ucrânia possa sair do controle e forçar um embate catastrófico entre os EUA e a Rússia.
Por sua vez, se por um lado há a preocupação da Casa Branca, o Reino Unido e a Alemanha parecem pouco preocupados com o possível desfecho do fornecimento destas armas ao regime de Kiev.
A Alemanha aprovou um novo pacote de ajuda militar de € 2,7 bilhões (R$ 14,5 bilhões) à Ucrânia, anunciou no sábado (13) Andrei Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano.
Yermak disse que Berlim forneceria 30 tanques Leopard, quatro sistemas de defesa antiaérea Iris-T, 20 veículos blindados de transporte de pessoal Marder, 200 drones de reconhecimento, 100 veículos blindados e uma grande quantidade de munições.
A guerra por procuração entre a OTAN e a Rússia na Ucrânia testemunhou outra escalada nesta quarta-feira (10), com o Reino Unido anunciando a entrega de mísseis de cruzeiro de longo alcance Storm Shadow para Kiev.
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, distanciou o Departamento de Estado da decisão do Reino Unido depois que o Kremlin alertou que considerava o desenvolvimento "muito negativo", e que se defenderia do cada vez maior envolvimento britânico no conflito.
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