Kim Jong-un: novo satélite militar é importante ferramenta de dissuasão contra EUA e Coreia do Sul
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O líder norte-coreano Kim Jong-un inspecionou os preparativos para o lançamento do primeiro satélite de reconhecimento militar da Coreia do Norte, projetado para deter os Estados Unidos e a Coreia do Sul, informou a agência de notícias estatal norte-coreana nesta quarta-feira (17).
"Ele [Kim] inspecionou o satélite de reconhecimento militar nº 1, que está pronto para carregar depois de passar pela verificação final de montagem geral e pelo teste do ambiente espacial. Ele apreciou muito que o comitê preparatório tenha cumprido seu dever e papel de maneira responsável a fim de realizar o importante trabalho para o desenvolvimento da tecnologia militar do país", informou a mídia.
O líder norte-coreano fez um discurso no local na terça-feira (16), enfatizando a importância de possuir tal satélite, especialmente devido aos "movimentos de confronto" em relação a Pyongyang por parte de Washington e Seul, diz a matéria. A Coreia do Norte "exercerá sua soberania e justo direito de autodefesa para detê-los e defender o país", disse Kim, segundo a agência estatal de comunicação.
O líder norte-coreano listou as metas de defesa e pesquisa espacial que o país precisa alcançar após o lançamento do satélite e deu luz verde ao plano do comitê.
"O lançamento com sucesso do satélite de reconhecimento militar é uma exigência urgente do ambiente de segurança que prevalece no país, um processo de implementação correta da política de nosso Partido e governo de reforçar as capacidades de defesa em uma base de alta prioridade e, ao mesmo tempo, um claro passo adiante no desenvolvimento do espaço militar, ciência e tecnologia do país", disse Kim, segundo a agência de notícias.
Em abril, o líder norte-coreano ordenou o lançamento do primeiro satélite militar de reconhecimento do país, já concluído dentro da data prevista. O satélite deve passar ainda por uma verificação de sua montagem e teste de operação em ambiente espacial antes de seu lançamento, informou a KCNA.