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Apesar de declarações anti-Pequim, G7 seguirá fazendo investimentos na China, segundo Scholz

© AFP 2023 / Louise DelmotteOlaf Scholz, chanceler da Alemanha, fala a jornalistas durante a cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, 21 de maio de 2023
Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, fala a jornalistas durante a cúpula do G7 em Hiroshima, Japão, 21 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2023
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O G7 quer reduzir a exposição comercial à China, mas não poderá ignorar o mercado do gigante asiático, apontou o chanceler da Alemanha durante a cúpula do G7.
Os Estados-membros do G7 garantirão que os grandes investimentos na China continuem, mesmo com a redução da "exposição arriscada" à segunda maior economia do mundo, disse no domingo (21) Olaf Scholz, chanceler da Alemanha.
Falando em declarações aos jornalistas, nas margens da cúpula de Hiroshima, Scholz assegurou que os grandes investimentos vão continuar, o mesmo acontecendo com as cadeias de suprimentos e as exportações para a China.
Citado pelo canal alemão ZDF, ele disse que, mesmo com os países querendo limitar sua exposição ao risco, ninguém tem interesse em limitar o crescimento da China.
Bandeiras russa, esquerda e chinesa sobre uma mesa antes de uma cerimônia de assinatura no Grande Salão do Povo em Pequim, sexta-feira, 8 de junho de 2018. A cooperação entre a Rússia e a China está em alta, disse o presidente russo Vladimir Putin seu homólogo chinês, Xi Jinping, em uma reunião na sexta-feira antes de uma cúpula com seus dois países e seis estados asiáticos. - Sputnik Brasil, 1920, 20.05.2023
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Tais declarações contrastam com as afirmações feitas durante a cúpula na sexta-feira (19), que, além de anunciarem novas sanções contra a Rússia, promoveram a linha de combate à "coerção econômica" da China. Pequim, por sua vez, acusou o G7 de "manipular questões relacionadas à China, difamando, atacando e interferindo violentamente nos assuntos internos chineses".
Os líderes do G7 encerram hoje, domingo (21), a cúpula na cidade japonesa de Hiroshima, que contou ainda com a participação de representantes de alguns outros países e do líder ucraniano Vladimir Zelensky.
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