Esqueleto de 7.000 anos perfeitamente preservado é desenterrado na Polônia (FOTOS)
© AP Photo / dpa / Daniel KarmannEsqueleto de 6,5 mil anos em uma cova em Kitzingen na Alemanha, 5 de março de 2019
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Arqueólogos descobriram na Polônia o esqueleto completo de uma pessoa que viveu há cerca de 7.000 anos perto daquilo que é hoje a cidade da Cracóvia.
O esqueleto neolítico, desenterrado durante trabalhos de renovação de uma praça da cidade de Slomniki, está perfeitamente preservado, ao lado dele foram encontrados fragmentos de cerâmica. Com base no estilo dos fragmentos, que pertence à cultura de cerâmica linear, o enterro provavelmente data de cerca de 7.000 anos, disse o arqueólogo Pawel Micyk por meio de um e-mail ao portal Live Science.
O indivíduo estava enterrado em solo ligeiramente comprimido que tem uma composição química alcalina, o que ajudou a preservar o esqueleto, disse Micyk.
© Foto / Pawel Micyk & Lukasz SzarekUm esqueleto bem preservado de 7.000 anos descoberto perto de Carcóvia pode ter pertencido a um fazendeiro do Neolítico
Um esqueleto bem preservado de 7.000 anos descoberto perto de Carcóvia pode ter pertencido a um fazendeiro do Neolítico
© Foto / Pawel Micyk & Lukasz Szarek
"No momento, não conseguimos determinar quem era a pessoa sepultada, "a análise antropológica provavelmente revelará mais informações, disse o arqueólogo. Fragmentos de sílex também foram encontrados ao lado do enterro.
"Esta é uma descoberta impressionante e muito importante. O enterro pertence aos primeiros agricultores neolíticos que atravessaram os Cárpatos do sul e entraram na Polônia no 6º milênio", explicou Malgorzata Kot, professora adjunta de arqueologia da Universidade de Varsóvia.
© Foto / Pawel Micyk & Lukasz SzarekUm esqueleto bem preservado de 7.000 anos descoberto perto de Carcóvia pode ter pertencido a um fazendeiro do Neolítico
Um esqueleto bem preservado de 7.000 anos descoberto perto de Carcóvia pode ter pertencido a um fazendeiro do Neolítico
© Foto / Pawel Micyk & Lukasz Szarek
Estes agricultores antigos enterravam seus mortos no interior dos assentamentos ou em cemitérios separados, mas os cemitérios são muito raros. É possível que este esqueleto lance luz sobre essas pessoas, disse a professora.