Caças F-16 não serão uma 'arma mágica' para a Ucrânia, adverte chefe do Estado-Maior dos EUA
© AP Photo / Matthias SchraderO presidente do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, fala com a mídia após a reunião do 'Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia' na Base Aérea de Ramstein em Ramstein, Alemanha, 21 de abril de 2023
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Os caças americanos F-16 não serão uma arma milagrosa para a Ucrânia e custarão muito mais do que os equipamentos terrestres de defesa aérea, afirmou o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Mark Milley, em entrevista ao Politico.
"Os russos têm 1.000 caças de quarta geração. Se você vai competir com a Rússia no ar, você vai precisar de uma quantidade substancial de caças de quarta e quinta gerações, então se você olhar para a curva de custos e fizer a análise, a coisa mais inteligente a fazer é exatamente o que fizemos, que é fornecer uma quantidade significativa de defesas antiaéreas integradas para cobrir o espaço de batalha e negar aos russos o espaço aéreo", observou general americano.
De acordo com Milliey, os caças são muito mais caros do que os projéteis de artilharia e equipamentos terrestres, tornando os gastos em defesa antiaérea mais convenientes.
"Não há armas mágicas na guerra, os F-16 também não o são", apontou ele.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou na cúpula do G7 no Japão que os aliados pretendem começar a treinar pilotos ucranianos para pilotar os F-16 dos EUA e outros caças de quarta geração fabricados no Ocidente.
Conforme relatado em Washington, ainda não foi decidido por quem e onde os pilotos serão treinados, mas se espera que o local de treinamento seja um país europeu.