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Mídia: Reino Unido pode descongelar ativos russos se Moscou indenizar Ucrânia
Mídia: Reino Unido pode descongelar ativos russos se Moscou indenizar Ucrânia
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O Reino Unido não devolverá os ativos russos congelados, avaliados em US$ 300 bilhões, até que as autoridades russas concordem em compensar a Ucrânia pelos... 26.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-26T07:38-0300
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Essa posição foi manifestada na semana passada pelo secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverley.O jornal nota que cerca de US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em reservas do Banco Central russo estavam nos países do Grupo dos Sete (G7) no momento do congelamento, mas o "mapeamento" dos ativos não está completo.Ao mesmo tempo, de acordo com o Guardian, uma estratégia alternativa, menos arriscada do ponto de vista legal, está "ganhando força" no Reino Unido, sugerindo que o Ocidente retenha os ativos da Rússia até que ela concorde em pagar uma indenização.A Câmara dos Comuns britânica já exigiu que o governo desenvolva um plano para o uso dos ativos russos. Vários representantes do Partido Conservador, no poder, e do Partido Trabalhista, na oposição, defendem o confisco total.No entanto, o governo britânico recusa-se a se comprometer com a expropriação dos fundos do Banco Central da Rússia, temendo que isso crie um precedente que paralise o sistema financeiro internacional e provoque contramedidas em relação a Londres, escreve o artigo.Para explicar melhor isso, o artigo cita o aspecto jurídico da questão, segundo o qual "apreender, em vez de congelar, os ativos estatais russos seria uma violação da lei internacional".A publicação especifica que, em 2022, os ativos estatais russos congelados no Reino Unido foram estimados em £ 26 bilhões (R$ 161 bilhões).O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que o reino estava trabalhando em um processo legal com seus aliados para usar esses ativos na reconstrução da Ucrânia.Em 17 de maio, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 46 Estados-membros do Conselho da Europa decidiram criar um "registro de danos" para fixar as perdas e a destruição na Ucrânia como resultado da operação militar russa.O Japan Times informou, anteriormente, que os países do G7 também estavam procurando maneiras de transferir ativos russos congelados para Kiev.
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rússia, reino unido, banco central, ativos congelados, fundos congelados, congelamento, dinheiro, ativos, repatriação de ativos, conflito, conflito ucraniano, conflito armado
Mídia: Reino Unido pode descongelar ativos russos se Moscou indenizar Ucrânia
O Reino Unido não devolverá os ativos russos congelados, avaliados em US$ 300 bilhões, até que as autoridades russas concordem em compensar a Ucrânia pelos danos causados pela ação militar, informa o Guardian.
Essa posição foi manifestada na semana passada pelo secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverley.
O jornal
nota que cerca de
US$ 300 bilhões (R$ 1,5 trilhão) em reservas do Banco Central russo estavam nos países do Grupo dos Sete (G7) no momento do congelamento, mas o "mapeamento" dos ativos não está completo.
Ao mesmo tempo, de acordo com o Guardian, uma estratégia alternativa,
menos arriscada do ponto de vista legal, está "ganhando força" no Reino Unido, sugerindo que o Ocidente retenha os ativos da Rússia até que ela concorde em
pagar uma indenização.
A Câmara dos Comuns britânica já exigiu que o governo desenvolva um plano para o uso dos ativos russos. Vários representantes do Partido Conservador, no poder, e do Partido Trabalhista, na oposição, defendem o confisco total.
No entanto, o governo britânico recusa-se a se comprometer com a expropriação dos fundos do Banco Central da Rússia, temendo que isso crie um precedente que paralise o
sistema financeiro internacional e provoque contramedidas em relação a Londres, escreve o artigo.
Para explicar melhor isso, o artigo cita o aspecto jurídico da questão, segundo o qual "apreender, em vez de congelar, os ativos estatais russos seria uma violação da lei internacional".
A publicação especifica que, em 2022, os ativos estatais russos congelados no Reino Unido foram estimados em £ 26 bilhões (R$ 161 bilhões).
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que o reino estava trabalhando em um processo legal com seus aliados para usar esses ativos na reconstrução da Ucrânia.
Em 17 de maio, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 46 Estados-membros do Conselho da Europa decidiram criar um "registro de danos" para fixar as perdas e a destruição na Ucrânia como resultado da operação militar russa.
O Japan Times
informou, anteriormente, que os países do G7 também estavam procurando
maneiras de transferir ativos russos congelados para Kiev.