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Reino Unido testa uso militar de inteligência artificial com os EUA e a Austrália
Reino Unido testa uso militar de inteligência artificial com os EUA e a Austrália
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Londres experimentou pela primeira vez usar a inteligência artificial em máquinas de guerra como tanques, drones, veículos blindados de transporte de pessoal e... 26.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-26T16:03-0300
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O Ministério da Defesa do Reino Unido realizou com os EUA e a Austrália os primeiros testes de equipamentos militares com inteligência artificial (IA)."O trabalho teve a implantação inicial conjunta de materiais da Austrália, do Reino Unido e dos Estados Unidos em um enxame colaborativo para detectar e rastrear alvos militares em um ambiente representativo em tempo real", disse o órgão britânico em um comunicado de sexta-feira (26).Segundo ele, tanques, veículos blindados de transporte de pessoal, veículos autônomos, drones e outros veículos foram usados nos testes. Este "foi o primeiro teste de inteligência artificial no âmbito do AUKUS" com o objetivo de acelerar o uso militar dessas tecnologias, destacou a declaração.De acordo com a instituição, durante os testes realizados em uma base britânica em abril de 2023, os militares dos três países testaram algoritmos de aprendizado de máquina que ajudam as equipes a identificar alvos no campo de batalha e transmitir os dados imediatamente.Em 15 de setembro de 2021, os EUA, o Reino Unido e a Austrália anunciaram o novo acordo militar AUKUS, que na primeira fase envolve a construção de oito submarinos nucleares para Camberra. A decisão interrompeu a participação da França do projeto e resultou em um incidente diplomático com Paris.O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares proíbe os EUA, o Reino Unido e as outras três potências nucleares de transferir armas nucleares ou dispositivos explosivos nucleares ou o controle sobre eles para qualquer país. Os termos do acordo também proíbem que países com armas nucleares ajudem qualquer Estado sem armas nucleares (seja ou não parte do tratado), no caso da Austrália, a fabricar ou adquirir tais armas ou dispositivos, ou a ter controle sobre eles.O pacto de segurança causou inquietação na China, que, segundo ela, prejudica a paz e a estabilidade regionais, e a Rússia pediu à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que monitore o material nuclear que seria encontrado na Austrália, em referência ao urânio enriquecido usado pelos submarinos nucleares.A Nova Zelândia também advertiu que não tolerará os submarinos nucleares da Austrália em suas águas territoriais.
https://noticiabrasil.net.br/20230501/o-que-mantem-os-submarinos-australianos-em-terra-nao-obstante-a-transicao-para-o-nuclear-28654795.html
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Reino Unido testa uso militar de inteligência artificial com os EUA e a Austrália
Londres experimentou pela primeira vez usar a inteligência artificial em máquinas de guerra como tanques, drones, veículos blindados de transporte de pessoal e outros.
O Ministério da Defesa do Reino Unido
realizou com os EUA e a Austrália os primeiros testes de equipamentos militares com inteligência artificial (IA).
"O trabalho teve a
implantação inicial conjunta de materiais da Austrália, do Reino Unido e dos Estados Unidos em um enxame colaborativo para detectar e rastrear alvos militares em um ambiente representativo em tempo real", disse o órgão britânico em um comunicado de sexta-feira (26).
Segundo ele, tanques, veículos blindados de transporte de pessoal, veículos autônomos, drones e outros veículos foram usados nos testes. Este "foi o primeiro teste de inteligência artificial no âmbito do AUKUS" com o objetivo de acelerar o uso militar dessas tecnologias, destacou a declaração.
De acordo com a instituição, durante os testes realizados em uma base britânica em abril de 2023, os militares dos três países testaram algoritmos de aprendizado de máquina que ajudam as equipes a identificar alvos no campo de batalha e transmitir os dados imediatamente.
Em 15 de setembro de 2021, os EUA, o Reino Unido
e a Austrália anunciaram o novo acordo militar AUKUS, que na primeira fase envolve a construção de oito submarinos nucleares para Camberra. A decisão interrompeu a participação da França do projeto e resultou em um incidente diplomático com Paris.
O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares proíbe os EUA, o Reino Unido e as outras três potências nucleares de transferir armas nucleares ou dispositivos explosivos nucleares ou o controle sobre eles para qualquer país. Os termos do acordo também proíbem que países com armas nucleares ajudem qualquer Estado sem armas nucleares (seja ou não parte do tratado), no caso da Austrália, a fabricar ou adquirir tais armas ou dispositivos, ou a ter controle sobre eles.
O pacto de segurança causou inquietação na China, que, segundo ela,
prejudica a paz e a estabilidade regionais, e a Rússia pediu à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que monitore o material nuclear que seria encontrado na Austrália, em referência ao urânio enriquecido usado pelos submarinos nucleares.
A Nova Zelândia também advertiu que não tolerará os submarinos nucleares da Austrália em suas águas territoriais.