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Secretária do Comércio diz que EUA 'não tolerarão' proibição da China de chips Micron e promete ação
Secretária do Comércio diz que EUA 'não tolerarão' proibição da China de chips Micron e promete ação
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O anúncio é o mais recente no desenvolvimento de uma disputa cada vez mais profunda entre EUA e China sobre a tecnologia crucial para as economias de todo o... 27.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-27T17:15-0300
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Na segunda-feira (22), Administração Cibernética da China anunciou que a maior fabricante de chips de memória dos Estados Unidos apresenta "sérios riscos de segurança de rede" e que os produtos da empresa serão banidos dos principais projetos de infraestrutura chineses, conforme noticiado.Hoje (27), a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, disse que Washington "não tolerará" a proibição sobre a Micron e que os norte-americanos "estão trabalhando em estreita colaboração com aliados" para lidar com essa "coerção econômica".A declaração da secretária aconteceu em uma entrevista coletiva após uma reunião de ministros do Comércio nas negociações da Estrutura Econômica Indo-Pacífica liderada por Washington que os EUA "se opõem firmemente" às ações da China contra a Micron.A medida chinesa ocorreu um dia depois que os países-líderes do G7 concordaram com novas iniciativas para dificultar a econômica chinesa.Além das medidas de coerção trabalhadas por nações do G7, os Estados Unidos estão em uma constante campanha para dificultar o acesso chinês à tecnologia de semicondutores.Nesta semana, o Japão anunciou que a partir de julho terá maior controle sobre a exportação de 23 itens de tecnologia para produção de semicondutores para Pequim, seguindo as políticas acordadas em fevereiro com os norte-americanos para o assunto.Além do Japão, os EUA também fizeram acordo parecido sobre chips com os Países Baixos e pediram à Coreia do Sul que não preencha o "vazio" caso a Micron seja mesmo banida, o que mostra que apenas as políticas de Washington podem prevalecer enquanto outros países devem obedecer.
https://noticiabrasil.net.br/20230522/pequim-convoca-embaixador-do-japao-apos-declaracoes-sobre-china-na-cupula-do-g7-28932821.html
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Secretária do Comércio diz que EUA 'não tolerarão' proibição da China de chips Micron e promete ação
O anúncio é o mais recente no desenvolvimento de uma disputa cada vez mais profunda entre EUA e China sobre a tecnologia crucial para as economias de todo o mundo. Entretanto, a decisão chinesa foi a primeira após várias tomadas pelos EUA desde o ano passado.
Na segunda-feira (22),
Administração Cibernética da China anunciou que a maior fabricante de chips de memória dos Estados Unidos apresenta "
sérios riscos de segurança de rede" e que os produtos da empresa serão banidos dos principais projetos de infraestrutura chineses,
conforme noticiado.
Hoje (27), a secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, disse que Washington "não tolerará" a proibição sobre a Micron e que os norte-americanos "estão trabalhando em estreita colaboração com aliados" para lidar com essa "coerção econômica".
A declaração da secretária aconteceu em uma entrevista coletiva após uma reunião de ministros do Comércio nas negociações da
Estrutura Econômica Indo-Pacífica liderada por Washington que os EUA "se opõem firmemente"
às ações da China contra a Micron.
"[A China] visa uma única empresa dos EUA sem qualquer base factual, e vemos isso como pura e simples coerção econômica e não vamos tolerá-lo, nem pensamos que será bem-sucedido", afirmou Raimondo.
A medida chinesa ocorreu um dia depois que os países-líderes do G7 concordaram com novas iniciativas para dificultar a econômica chinesa.
"Como dissemos no G7 e como dissemos consistentemente, estamos nos envolvendo de perto com parceiros que abordam esse desafio específico e todos os desafios relacionados às práticas fora do mercado da China", afirmou a secretária.
Além das medidas de coerção trabalhadas por nações do G7, os Estados Unidos estão em uma constante campanha para dificultar o
acesso chinês à tecnologia de semicondutores.
Nesta semana, o Japão anunciou que a partir de julho terá maior controle sobre a exportação de 23 itens de tecnologia para produção de semicondutores para Pequim, seguindo as políticas acordadas em fevereiro com os norte-americanos para o assunto.
Além do Japão, os EUA também fizeram acordo parecido sobre chips com os Países Baixos e pediram à
Coreia do Sul que não preencha o "vazio" caso a Micron seja mesmo banida, o que mostra que apenas as políticas de Washington podem prevalecer enquanto outros países devem obedecer.