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'Grande erro' pensar que a Ucrânia vencerá, diz embaixador da Rússia no Reino Unido
'Grande erro' pensar que a Ucrânia vencerá, diz embaixador da Rússia no Reino Unido
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Andrei Kelin deu uma entrevista à emissora britânica BBC. Ele advertiu que a Rússia tem muitos recursos no conflito, e que os países ocidentais estão escalando... 28.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-28T15:04-0300
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A Rússia nem sequer começou a "agir com muita seriedade" na Ucrânia, declarou Andrei Kelin, embaixador da Rússia no Reino Unido, em uma entrevista à emissora britânica BBC.Enquanto o Reino Unido, os EUA e os outros aliados da OTAN continuam suprimindo a Ucrânia com armas para sustentar o regime do presidente Vladimir Zelensky, como os mísseis de cruzeiro Storm Shadow fornecidos pelo Reino Unido, eles correm o risco de trazer uma "nova dimensão" ao conflito, alertou o diplomata."Isso depende da escalada da guerra que está ocorrendo. Mais cedo ou mais tarde, essa escalada poderá ter uma nova dimensão que não precisamos e não queremos. Podemos fazer a paz amanhã, se o lado ucraniano estiver preparado para negociar, mas não [há] condições prévias para isso", apontou o enviado.Kelin clarificou que, para entender a verdadeira natureza do regime escondido em Kiev, é preciso reconhecer que as autoridades ucranianas estão travando uma guerra contra os residentes de Donbass desde 2014."Se o fornecimento de armas for interrompido, ele será interrompido depois de amanhã. Por favor, parem com isso".Em 2014, um golpe de Estado pró-ocidental expulsou do poder o recém-eleito presidente ucraniano Viktor Yanukovich. Em seguida começou um conflito na região de Donbass entre as forças de Kiev e as separatistas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, com crimes de guerra e perseguições de russófonos na região. Além disso, a região da Crimeia regressou à posse da Rússia.
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'Grande erro' pensar que a Ucrânia vencerá, diz embaixador da Rússia no Reino Unido
Andrei Kelin deu uma entrevista à emissora britânica BBC. Ele advertiu que a Rússia tem muitos recursos no conflito, e que os países ocidentais estão escalando a situação com novos suprimentos de armas.
A Rússia nem sequer começou a "agir com muita seriedade" na Ucrânia, declarou Andrei Kelin, embaixador da Rússia no Reino Unido, em uma entrevista à emissora britânica BBC.
"É um grande erro idealista
pensar que a Ucrânia prevalecerá. A Rússia é 16 vezes maior que a Ucrânia. Temos recursos enormes e ainda não começamos a agir com muita seriedade", disse ele em declarações
divulgadas no sábado (28).
Enquanto o Reino Unido, os EUA e os outros aliados da OTAN continuam suprimindo a Ucrânia com armas para sustentar o regime do presidente Vladimir Zelensky, como os mísseis de cruzeiro Storm Shadow fornecidos pelo Reino Unido, eles correm o risco de trazer uma "nova dimensão" ao conflito, alertou o diplomata.
"Isso depende da
escalada da guerra que está ocorrendo. Mais cedo ou mais tarde, essa escalada poderá ter uma nova dimensão que não precisamos e não queremos. Podemos fazer a paz amanhã, se o lado ucraniano estiver preparado para negociar, mas não [há] condições prévias para isso", apontou o enviado.
Kelin clarificou que, para entender a verdadeira natureza do regime escondido em Kiev, é preciso reconhecer que as autoridades ucranianas estão travando uma guerra contra os residentes de Donbass desde 2014.
"Nós queremos paz. Não queremos que a Ucrânia ameace a Rússia, isso é uma coisa, e em segundo lugar, que os russos na Ucrânia sejam tratados como todas as outras nações do mundo. Como um francês na Ucrânia [...] Estamos apenas defendendo as terras que estão sob controle e ajudando o povo russo por lá. Estamos
reconstruindo o Donbass", disse Andrei Kelin.
"Se o fornecimento de armas for interrompido, ele será interrompido depois de amanhã. Por favor, parem com isso".
Em 2014, um golpe de Estado pró-ocidental expulsou do poder o recém-eleito presidente ucraniano Viktor Yanukovich. Em seguida começou um conflito na região de Donbass entre as forças de Kiev e as separatistas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, com crimes de guerra e perseguições de russófonos na região. Além disso, a região da Crimeia regressou à posse da Rússia.