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Operação militar especial russa
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Mídia asiática explica razões pelas quais Zelensky hesita em lançar uma contraofensiva

© AP Photo / Nariman El-MoftySoldados ucranianos da 103ª Brigada da Defesa Territorial das Forças Armadas em treinamento no oeste na Ucrânia, perto da cidade de Lvov, 29 de março de 2022
Soldados ucranianos da 103ª Brigada da Defesa Territorial das Forças Armadas em treinamento no oeste na Ucrânia, perto da cidade de Lvov, 29 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2023
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Apesar do apoio militar dos países ocidentais, o presidente ucraniano Vladimir Zelensky tem receio de iniciar uma contraofensiva, pois duvida da vitória da Ucrânia, escreve o Ásia Times (AT).

"Ele [Zelensky] tem hesitado, embora tenham sido organizadas 12 brigadas, nove delas equipadas com armas americanas e europeias, incluindo tanques Leopard."

Além disso, o autor do artigo observa que o Exército ucraniano enfrenta o esgotamento quase completo da Força Aérea e a degradação das defesas antiaéreas da Ucrânia.

"Se uma ofensiva for lançada, a Ucrânia terá que ficar praticamente sem cobertura antiaérea para qualquer avanço e enfrentará um campo de batalha fortemente bloqueado eletronicamente, onde armas inteligentes ocidentais podem não funcionar como anunciado", observa o autor.

Aliás, muitos especialistas acreditam que os militares russos superam significativamente as forças ucranianas e têm bons equipamentos, acrescenta o autor.
O jornal ressalta que as brigadas que devem participar da próxima ofensiva têm muitos soldados recém-incorporados, essa "não é a melhor maneira de começar uma grande operação, a Ucrânia carece de pessoal treinado".
Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia continua uma operação militar especial na Ucrânia cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger a população do "genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos à segurança nacional que representam o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Moscou enfatizou que os Estados Unidos e outros países da OTAN se envolveram no conflito enviando grandes quantidades de armas às tropas ucranianas, que desde meados de fevereiro de 2022 intensificaram seus ataques contra civis nas repúblicas populares de Donbass.
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