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Observador critica apelos ocidentais para não temer guerra nuclear para salvar Ucrânia da derrota
Observador critica apelos ocidentais para não temer guerra nuclear para salvar Ucrânia da derrota
Sputnik Brasil
O observador Pawel Lisicki, em um artigo para a revista polonesa Do Rzeczy, chamou de absurdos os apelos de especialistas ocidentais para que não se tema uma... 29.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-29T20:40-0300
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Anteriormente, ex-funcionário do Ministério da Defesa da Austrália Malcolm Davis, em outra mídia polonesa, Wyborcza, sugeriu correr o risco, mesmo que isso provoque o uso de armas nucleares. Ele também chamou o medo de um ataque nuclear de covarde.De acordo com o jornalista, o Ocidente está falando cada vez mais sobre a inaceitabilidade do congelamento do conflito e da vitória de Moscou, mas não está pensando nas consequências dessa retórica.O autor observou que tal cenário seria desastroso não apenas para Kiev, mas também para toda a Europa.Esses analistas reconhecem abertamente que uma estratégia de confronto com a Rússia pode levar ao uso de armas nucleares táticas na Europa, mas continuam a insistir na escalada para devolver à Ucrânia suas fronteiras de 1991, acrescentou Lisicki.Há pouco tempo, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou e Minsk haviam concordado em implantar armas nucleares táticas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia, sem violar os compromissos internacionais.Putin explicou que a Rússia não está entregando suas armas nucleares para Belarus, mas está fazendo o que os EUA vêm fazendo há décadas.Os EUA mantêm 100 ogivas nucleares táticas perto da Rússia em seis bases de cinco países da OTAN – Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.Anteriormente, o Reino Unido anunciou seus planos de entregar projéteis com núcleo de urânio empobrecido à Ucrânia junto com os tanques Challenger.Putin, falando sobre a iniciativa, disse que o Ocidente decidiu lutar contra a Rússia até o último ucraniano, não em palavras, mas em ações.
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Observador critica apelos ocidentais para não temer guerra nuclear para salvar Ucrânia da derrota
O observador Pawel Lisicki, em um artigo para a revista polonesa Do Rzeczy, chamou de absurdos os apelos de especialistas ocidentais para que não se tema uma guerra nuclear para salvar a Ucrânia da derrota.
Anteriormente, ex-funcionário do Ministério da Defesa da Austrália Malcolm Davis, em outra mídia polonesa, Wyborcza,
sugeriu correr o risco, mesmo que isso provoque o uso de armas nucleares.
Ele também chamou o medo de um ataque nuclear de covarde.
"Gostaria que esse especialista me falasse sobre a escala de vítimas humanas causadas por essas táticas", disse Lisicki.
De acordo com o jornalista, o Ocidente está falando cada vez mais sobre a
inaceitabilidade do congelamento do conflito e da vitória de Moscou, mas
não está pensando nas consequências dessa retórica.
O autor observou que
tal cenário seria desastroso não apenas para Kiev, mas também para toda a Europa.
"Será correto promover narrativas cujas consequências podem ser mortes em massa enquanto se está em segurança no outro lado do oceano?", se pergunta o jornalista.
Esses analistas reconhecem abertamente que uma estratégia de confronto com a Rússia pode levar ao uso de armas nucleares táticas na Europa, mas continuam a insistir na escalada para devolver à Ucrânia suas fronteiras de 1991, acrescentou Lisicki.
Há pouco tempo, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou e Minsk haviam concordado em
implantar armas nucleares táticas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia, sem violar os
compromissos internacionais.
Putin explicou que a Rússia não está entregando suas armas nucleares para Belarus, mas está fazendo o que os EUA vêm fazendo há décadas.
Os EUA mantêm 100 ogivas nucleares táticas perto da Rússia em seis bases de cinco países da OTAN – Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.
Anteriormente, o Reino Unido anunciou seus planos de entregar projéteis com núcleo de urânio empobrecido à Ucrânia junto com os tanques Challenger.
Putin, falando sobre a iniciativa, disse que o Ocidente decidiu
lutar contra a Rússia até o último ucraniano,
não em palavras, mas em ações.