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Acadêmico: China já é líder mundial e está afastando EUA no Oriente Médio
Acadêmico: China já é líder mundial e está afastando EUA no Oriente Médio
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A China já se tornou o líder mundial e está demonstrando isso afastando os EUA no Oriente Médio, disse em entrevista à Sputnik renomado acadêmico e filósofo... 31.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-31T19:21-0300
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Ao ser perguntado se a China se tornaria o líder mundial, ele respondeu: "Ela já o é". Como exemplo da crescente influência da China no mundo, Chomsky citou a adesão da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos como parceiros de diálogo à Organização de Cooperação de Xangai (SCO na sigla em inglês). Tudo isso, disse o acadêmico, demonstra uma "erosão significativa" do sistema do Oriente Médio, que nos últimos 80 anos esteve sob controle dos EUA, que substituíram o Reino Unido. Ele também observou que a Europa vai passar por um provável declínio e desindustrialização se optar por permanecer dentro do sistema dominado pelos EUA. "A Europa tem uma decisão importante a tomar: permanecer dentro do sistema dominado pelos EUA, enfrentando um provável declínio e até mesmo, preveem alguns, a desindustrialização? Ou vai se adaptar de alguma forma ao seu parceiro econômico no Leste, rico em recursos minerais que a Europa precisa e uma porta de entrada para o lucrativo mercado da China?", questiona Chomsky. O especialista observou que essas questões têm surgido de uma forma ou de outra desde a Segunda Guerra Mundial.
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Acadêmico: China já é líder mundial e está afastando EUA no Oriente Médio
A China já se tornou o líder mundial e está demonstrando isso afastando os EUA no Oriente Médio, disse em entrevista à Sputnik renomado acadêmico e filósofo dos EUA Noam Chomsky.
Ao ser perguntado se a China se tornaria o líder mundial, ele respondeu: "Ela já o é".
Como exemplo da crescente influência da China no mundo, Chomsky citou a adesão da Arábia Saudita e dos
Emirados Árabes Unidos como parceiros de diálogo à Organização de Cooperação de Xangai (SCO na sigla em inglês).
"Nos últimos meses, a Arábia Saudita se juntou à SCO, seguida por um segundo peso pesado regional – os Emirados Árabes Unidos, que já se tornaram um hub da 'rota da seda' marítima da China, que se estende de Calcutá, no leste da Índia, através do mar Vermelho até a Europa. A China está entrando agora no mercado de armas do Oriente Médio", disse o interlocutor da agência.
Tudo isso, disse o acadêmico, demonstra uma
"erosão significativa" do sistema do Oriente Médio, que nos últimos 80 anos esteve sob controle dos EUA, que substituíram o Reino Unido.
Ele também observou que a Europa vai passar por um provável declínio e desindustrialização se optar por permanecer dentro do sistema dominado pelos EUA.
"A Europa tem uma decisão importante a tomar: permanecer dentro do
sistema dominado pelos EUA, enfrentando um provável declínio e até mesmo, preveem alguns, a desindustrialização? Ou vai se adaptar de alguma forma ao seu parceiro econômico no Leste, rico em recursos minerais que a Europa precisa e uma porta de entrada para o lucrativo mercado da China?", questiona Chomsky.
O especialista observou que essas questões têm surgido de uma forma ou de outra desde a Segunda Guerra Mundial.