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Reguladores americanos notificam governo dos EUA para impedir experimento com urânio para bombas
Reguladores americanos notificam governo dos EUA para impedir experimento com urânio para bombas
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Ex-funcionários do Departamento de Estado dos Estados e reguladores nucleares pediram ontem (30) que o Departamento de Energia do país reconsidere um plano de... 31.05.2023, Sputnik Brasil
2023-05-31T10:25-0300
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O Departamento de Energia e duas empresas pretendem dividir os custos do Experimento de Reator de Cloreto Derretido (MCRE, na sigla em inglês) no Laboratório Nacional de Idaho e usar mais 600 quilos de combustível contendo 93% de urânio enriquecido, segundo a Reuters.Entretanto, na visão dos ex-funcionários, a ação poderia dar a outros países uma desculpa para enriquecer urânio ao nível de bomba em busca de novos reatores.Em uma carta enviada ao departamento, os especialistas afirmam que "o dano à segurança nacional pode ultrapassar qualquer benefício potencial dessa tecnologia energética altamente especulativa".A mídia afirma que os ex-funcionários temem que um aumento em tais experimentos eleve os riscos de que militantes, os quais buscam criar uma arma nuclear, possam se apossar do urânio.Como alternativa, os especialistas indicaram que o projeto do MCRE pode ser convertido para operar com urânio de baixo enriquecimento, incorrendo em um atraso e aumentando alguns custos, mas outros custos podem ser economizados em segurança, disseram os ex-funcionários no documento.Enquanto isso, no âmbito do acordo nuclear e das declarações da chancelaria americana, Washington pressiona o Irã para interromper seu programa nuclear.Mesmo tendo se retirado do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) em 2018 sob o governo Trump, e das consecutivas tentativas de revivá-lo agora sob o governo Biden, Washington e Teerã não conseguiram chegar a um ponto comum.
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Reguladores americanos notificam governo dos EUA para impedir experimento com urânio para bombas
10:25 31.05.2023 (atualizado: 12:17 31.05.2023) Ex-funcionários do Departamento de Estado dos Estados e reguladores nucleares pediram ontem (30) que o Departamento de Energia do país reconsidere um plano de usar urânio para bombas em um experimento de energia nuclear.
O Departamento de Energia e duas empresas pretendem dividir os custos do
Experimento de Reator de Cloreto Derretido (MCRE, na sigla em inglês) no
Laboratório Nacional de Idaho e usar mais 600 quilos de combustível contendo 93% de urânio enriquecido,
segundo a Reuters.
Entretanto, na visão dos ex-funcionários, a ação poderia dar a outros países uma desculpa para enriquecer urânio ao nível de bomba em busca de novos reatores.
Em uma carta enviada ao departamento, os especialistas afirmam que "o dano à segurança nacional pode ultrapassar qualquer benefício potencial dessa tecnologia energética altamente especulativa".
A mídia afirma que os ex-funcionários temem que um aumento em tais experimentos eleve os riscos de que militantes, os quais
buscam criar uma arma nuclear, possam se apossar do urânio.
"É chocante que o Departamento de Energia, mesmo sem notificar o público, possa minar uma política bipartidária dos EUA de décadas para impedir a disseminação de armas nucleares", disse Alan Kuperman, professor da Escola LBJ de Assuntos Públicos da Universidade do Texas e um dos organizadores da carta.
Como alternativa, os especialistas indicaram que o projeto do MCRE pode ser
convertido para operar com urânio de baixo enriquecimento, incorrendo em um atraso e aumentando alguns custos, mas outros custos podem ser economizados em segurança, disseram os ex-funcionários no documento.
O Departamento de Energia disse que o urânio altamente enriquecido é necessário para manter pequeno o tamanho do reator experimental. Se fosse usado urânio com até 20% de pureza, o núcleo do reator precisaria ser cerca de três vezes mais alto, três vezes mais largo e conter 40 vezes o volume de sal combustível, afirmou. Assim que o experimento terminar, o reator será desativado e removido, afirmou.
Enquanto isso, no âmbito do acordo nuclear e das declarações da chancelaria americana, Washington pressiona o Irã para interromper seu programa nuclear.
Mesmo tendo se retirado do
Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) em 2018 sob o governo Trump, e das consecutivas tentativas de revivá-lo agora sob o governo Biden, Washington e Teerã
não conseguiram chegar a um ponto comum.