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Borrell admite que o conflito na Ucrânia terminará em 'semanas' se apoio ocidental a Kiev cessar

© AP Photo / Carl CourtJosep Borrell, chefe de política externa da União Europeia (UE), fala com repórteres ao chegar para a cúpula da Comunidade Política Europeia no Castelo Mimi, em Bulboaca. Moldávia, 1º de junho de 2023
Josep Borrell, chefe de política externa da União Europeia (UE), fala com repórteres ao chegar para a cúpula da Comunidade Política Europeia no Castelo Mimi, em Bulboaca. Moldávia, 1º de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 03.06.2023
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O chefe das Relações Exteriores da União Europeia reiterou sua opinião de que o conflito na Ucrânia acabaria sem a ajuda ocidental a Kiev, algo a que se opõe.
Josep Borrell, chefe das Relações Exteriores da União Europeia (UE), argumentou no sábado (3) durante uma reunião de defesa do Diálogo de Shangri-La em Cingapura que "sabe como acabar com a guerra na Ucrânia".
"É muito fácil. Deixamos de apoiar militarmente a Ucrânia e a guerra terminará em algumas semanas", disse ele. Ao mesmo tempo, o alto responsável reconheceu que Bruxelas não pode interromper a ajuda militar à Ucrânia porque "não queremos a paz que é [...] a paz da rendição".
As observações foram feitas algumas semanas depois que Borrell afirmou que ele sabe como acabar com o conflito na Ucrânia "imediatamente".
"Eu sei como acabar com o conflito imediatamente: deixo de fornecer ajuda militar à Ucrânia e a Ucrânia tem que se render em poucos dias. É isso, a guerra acabou", declarou ele em uma entrevista publicada em 10 de maio.
O alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, durante uma coletiva de imprensa após a reunião com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, na Casa de Recepção do MRE russo, 5 de fevereiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2023
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Borrell: conflito na Ucrânia terminaria imediatamente se Ocidente não ajudasse Kiev
Borrell argumentou anteriormente que a Rússia não negociará com a Ucrânia até prevalecer no conflito.
Os EUA e seus aliados da OTAN aumentaram sua ajuda militar a Kiev logo depois que a Rússia iniciou sua operação militar especial na Ucrânia.
Moscou advertiu repetidamente os países ocidentais que vê suas remessas militares para a Ucrânia como alvos legítimos, e que elas contribuiriam para aumentar o conflito na Ucrânia. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia sublinhou que o fornecimento de armas a Kiev equivale a um envolvimento direto no conflito na Ucrânia.
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