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Operação militar especial russa
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Kremlin: entrega à Ucrânia de mísseis com alcance de 500 km agrava conflito

© AFP 2023 / Ben StansallMíssil MBDA Storm Shadow/Scalp (no fundo) no Show Aéreo Farnborough, a sudoeste de Londres, Inglaterra, Reino Unido, 17 de julho de 2018
Míssil MBDA Storm Shadow/Scalp (no fundo) no Show Aéreo Farnborough, a sudoeste de Londres, Inglaterra, Reino Unido, 17 de julho de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 04.06.2023
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O fornecimento de mísseis com alcance de 500 km ou mais a Kiev levará a outra espiral de tensões, portanto, a Rússia precisa estar mais focada e forte para completar o que começou, disse o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov.

"Na verdade, o nível das características táticas e técnicas dos armamentos que chegam [à Ucrânia] está aumentando constantemente. Agora já estamos vendo o início de discussões sobre entregas pela França e a Alemanha de mísseis com alcance de 500 km ou mais [...] É claro que isso já levará, bem, digamos, a outra virada na espiral da tensão", disse Peskov a um jornalista do canal de TV Rossiya 1.

Segundo ele, isso, mais uma vez, obriga a Rússia a estar mais focada, mais forte e mais mobilizada.
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Peskov disse também que os direitos humanos e os valores europeus são algo flexível no entendimento dos governos europeus.
"São as mesmas pessoas que durante anos negligenciaram o bombardeio de Donbass. Na verdade, quando ainda não havia nenhuma operação militar especial. São as mesmas pessoas que claramente não notaram as crianças mortas, que não notaram as fileiras de túmulos de crianças em Donbass" afirmou.
Ele lembrou que a Rússia também não ouviu nenhuma palavra de condenação naquela época, acrescentando que os países ocidentais só falam dos valores quando lhes convém.
"Precisamos saber o que fazer, fazer nosso trabalho e terminar nosso trabalho. Não temos outra alternativa", concluiu Peskov.
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