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China faz lobby na UE para impedir proposta para punir empresas que 'ajudam a Rússia', diz mídia
China faz lobby na UE para impedir proposta para punir empresas que 'ajudam a Rússia', diz mídia
Sputnik Brasil
Pequim quer que bloco desfaça plano de colocar oito empresas na lista crescente de empresas sancionadas do gigante asiático. 09.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-09T17:03-0300
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De acordo com a Bloomberg, a China está pressionando a União Europeia (UE) para descartar as restrições comerciais propostas às empresas chinesas que o bloco alega estarem permitindo a máquina de guerra da Rússia na Ucrânia. Segundo suas fontes, a mídia afirmou que diplomatas chineses se reuniram com seus colegas europeus em Bruxelas e Pequim nas últimas semanas como parte de uma campanha para persuadir as autoridades a abandonar a lista negra. Enquanto tenta chegar a um consenso sobre sua 11ª rodada de sanções, a Comissão Europeia está considerando medidas contra oito empresas chinesas que supostamente estariam "apoiando diretamente o complexo militar e industrial da Rússia". A discussão sobre as novas medidas pode complicar a visita planejada do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, à Alemanha no final deste mês, além da viagem proposta pelo chefe de relações exteriores da UE, Josep Borrell, à China no mês de julho, adiada de abril por causa da COVID-19. A China tem enfrentado uma lista crescente de sanções, tarifas e controles de exportação dos EUA e seus aliados. Pequim tem lutado para responder às provocações comerciais sem com isso prejudicar as cadeias de suprimentos do país ou ainda levantar temores no mercado internacional. Ainda para as fontes da Bloomberg, qualquer retaliação às medidas mais recentes da UE provavelmente precisaria atingir o bloco em nível institucional. O embaixador da China na UE, Fu Cong, disse que Pequim ainda quer resolver a questão de "forma cooperativa", em uma entrevista publicada no mês passado no site da embaixada da China na UE.
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China faz lobby na UE para impedir proposta para punir empresas que 'ajudam a Rússia', diz mídia
Pequim quer que bloco desfaça plano de colocar oito empresas na lista crescente de empresas sancionadas do gigante asiático.
De
acordo com a Bloomberg, a China está
pressionando a União Europeia (UE) para descartar as restrições comerciais propostas às empresas chinesas que o
bloco alega estarem permitindo a máquina de guerra da Rússia na Ucrânia.
Segundo suas fontes, a mídia afirmou que diplomatas chineses se reuniram com seus colegas europeus em
Bruxelas e Pequim nas últimas semanas como
parte de uma campanha para persuadir as autoridades a abandonar a lista negra.
Enquanto tenta chegar a um consenso sobre sua 11ª rodada de sanções, a Comissão Europeia está considerando medidas contra oito empresas chinesas que supostamente estariam "apoiando diretamente o complexo militar e industrial da Rússia".
O Ministério das Relações Exteriores da China disse que "exortou a UE a agir com prudência, abster-se de prejudicar o interesse legítimo das empresas chinesas e evitar afetar a confiança mútua e a cooperação entre a China e a UE". Ainda segundo o comunicado do ministério enviado à mídia na quinta-feira (8), a China "salvaguardará firmemente o direito das empresas chinesas de conduzir o comércio normal".
A discussão sobre as novas medidas
pode complicar a visita planejada do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, à Alemanha no final deste mês, além da
viagem proposta pelo chefe de relações exteriores da UE, Josep Borrell, à China no mês de julho, adiada de abril por causa da COVID-19.
A China tem enfrentado uma lista
crescente de sanções, tarifas e controles de exportação dos EUA e seus aliados. Pequim tem lutado para responder às provocações comerciais
sem com isso prejudicar as cadeias de suprimentos do país ou ainda levantar temores no mercado internacional.
Ainda para as fontes da Bloomberg,
qualquer retaliação às medidas mais recentes da UE provavelmente
precisaria atingir o bloco em nível institucional.
O
embaixador da China na UE, Fu Cong, disse que Pequim ainda quer
resolver a questão de "forma cooperativa", em uma entrevista publicada no mês passado no site da embaixada da China na UE.