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Diferentes análises indicam que 'sanções antirrussas não funcionam' e economia europeia estagnou
Diferentes análises indicam que 'sanções antirrussas não funcionam' e economia europeia estagnou
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A Europa continua sofrendo com as sanções antirrussas: o apoio à Ucrânia atingiu duramente as economias da União Europeia (UE), e os altos preços de energia e... 09.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-09T13:14-0300
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O conflito na Ucrânia atingiu duramente a Europa com um influxo de refugiados para os países mais pobres, o fim do gás barato e a perda dos mercados russos. Os preços dos alimentos dispararam e a escassez de energia causou o fechamento de fábricas e siderúrgicas. Agora, segundo a Forbes, o continente está em recessão técnica, já que o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre foi de -0,1%, e ainda está estagnado. Em termos quantitativos, é inferior ao PIB europeu de 2021. Da mesma forma, a taxa de desemprego na Europa é pior — em alguns países quase o dobro — do que nos Estados Unidos, onde se situava em 3,7% em maio. O Estado com nível de desemprego ainda maior do que em alguns países latino-americanos é a Espanha (13%), seguida de Portugal (7,2%) e França (7,1%). Quanto aos preços da energia, apesar da queda devido à desaceleração da demanda, eles estão entre três e quatro vezes mais altos do que antes da pandemia de COVID-19. O nível de inflação também continua alto, sendo, de fato, maior do que no Brasil, China, Índia e Arábia Saudita. O Banco Mundial, em seu recente relatório, indicou que a Europa agora enfrenta uma crise de "custo de vida". Suas origens estão nas sanções antirrussas que a UE passou a impor desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia. Além disso, os países europeus responderam à crise com assistência social e subsídios que incluíram uma moratória sobre aumentos e tetos nos preços de energia e eletricidade, cortes nas tarifas de transporte público etc.O chefe de pesquisa da Bretton Woods Research, Vlad Signorelli, "não vê nada de bom" nas perspectivas econômicas do continente. Embora a UE esteja atualmente considerando a imposição do 11º pacote de sanções contra a Rússia, ao qual a Grécia e a Hungria se opõem, nesta quinta-feira (8) o bloco voltou a não chegar a um acordo sobre as medidas restritivas. À medida que as hostilidades continuam, mais e mais países fora da Europa estão pedindo o fim delas, observa a Forbes. Mesmo muitas manchetes na mídia ocidental apontam para a crescente "fadiga" do conflito. Por exemplo, o The New York Times classificou como nazista o Batalhão Azov da Ucrânia (banido na Rússia por atividades extremistas e terroristas), cujos soldados usam insígnias nazistas em seus uniformes. Por sua vez, o The Washington Post publicou um artigo sobre um grupo ucraniano que explodiu o gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte). Por isso, o autor do artigo não tem dúvidas de que o fim da crise é "bom para a Europa".
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economia, análise, the washington post, the new york times, forbes, crise econômica, europa, recessão, sanções, rússia, ucrânia, conflito ucraniano, operação militar especial, banco mundial, mercado financeiro
Diferentes análises indicam que 'sanções antirrussas não funcionam' e economia europeia estagnou
A Europa continua sofrendo com as sanções antirrussas: o apoio à Ucrânia atingiu duramente as economias da União Europeia (UE), e os altos preços de energia e alimentos desencadearam a primeira recessão desde a pandemia.
O
conflito na Ucrânia atingiu duramente a Europa com um
influxo de refugiados para os países mais pobres, o fim do gás barato e a perda dos mercados russos. Os preços dos alimentos dispararam e a escassez de energia causou o fechamento de fábricas e siderúrgicas. Agora,
segundo a Forbes, o
continente está em recessão técnica, já que o produto interno bruto (PIB) do primeiro trimestre foi de -0,1%, e ainda está estagnado. Em termos quantitativos, é inferior ao PIB europeu de 2021.
Da mesma forma, a taxa de
desemprego na Europa é pior — em alguns países quase o dobro — do que nos Estados Unidos, onde se situava em 3,7% em maio. O Estado com nível de desemprego ainda maior do que em alguns países latino-americanos é a
Espanha (13%), seguida de Portugal (7,2%) e França (7,1%).
Quanto aos
preços da energia, apesar da queda devido à desaceleração da demanda, eles estão entre
três e quatro vezes mais altos do que antes da pandemia de COVID-19. O nível de inflação também continua alto, sendo, de fato, maior do que no Brasil, China, Índia e Arábia Saudita.
O Banco Mundial, em seu recente relatório,
indicou que a Europa agora enfrenta uma crise de "custo de vida". Suas origens estão nas
sanções antirrussas que a
UE passou a impor desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia. Além disso, os países europeus responderam à crise com assistência social e subsídios que incluíram uma moratória sobre aumentos e tetos nos preços de energia e eletricidade, cortes nas tarifas de transporte público etc.
O chefe de pesquisa da Bretton Woods Research, Vlad Signorelli, "não vê nada de bom" nas perspectivas econômicas do continente.
"O Banco Central Europeu vai continuar a aumentar as taxas. [...] Não consigo pensar em nenhum Estado-membro da UE, além da Hungria, que tenha dito: 'Vamos parar com as sanções e acabar com [este conflito].' [...] Os líderes húngaros pedem isso desde julho de 2022. As sanções antirrussas não funcionam como dizem", disse ele.
Embora a UE esteja atualmente considerando a
imposição do 11º pacote de sanções contra a Rússia, ao qual a
Grécia e a Hungria se opõem, nesta quinta-feira (8) o bloco voltou a não chegar a um acordo sobre as medidas restritivas.
À medida que as hostilidades continuam,
mais e mais países fora da Europa estão pedindo o fim delas, observa a Forbes. Mesmo muitas manchetes na mídia ocidental apontam para a crescente "fadiga" do conflito. Por exemplo, o The New York Times
classificou como nazista o Batalhão Azov da Ucrânia (banido na Rússia por atividades extremistas e terroristas), cujos soldados usam insígnias nazistas em seus uniformes. Por sua vez, o The Washington Post
publicou um artigo sobre um grupo ucraniano que explodiu o gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte). Por isso, o autor do artigo não tem dúvidas de que o
fim da crise é "bom para a Europa".
"De um dia para o outro, as vozes da Europa se juntarão às de China, Brasil e Indonésia para forçar os diplomatas russos e ucranianos a encerrar o conflito", resumiu o autor.