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Polônia pode ter sido usada como base operacional para sabotagem do Nord Stream, segundo relatos
Polônia pode ter sido usada como base operacional para sabotagem do Nord Stream, segundo relatos
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Escritório de Polícia Criminal Federal da Alemanha está investigando evidências que sugerem que a Polônia foi usada como base operacional para organizar as... 10.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-10T05:25-0300
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No início de março, a revista alemã Der Spiegel divulgou detalhes sobre um iate suspeito da sabotagem nos gasodutos Nord Stream. O artigo afirma que o iate Bavaria Cruiser 50, chamado Andromeda, foi alugado por pessoas desconhecidas e que o e-mail usado para o alugar indicava uma conexão com a Ucrânia.Os investigadores estão tentando descobrir por que o iate que foi usado para explodir os gasodutos entrou em águas polonesas, segundo o relato. A investigação também mostrou que a Polônia poderia ser o centro de logística e financiamento do ataque de sabotagem, acrescentou o jornal.Os investigadores alemães reconstruíram toda a viagem de duas semanas do Andromeda e descobriram que ele se desviou de sua rota para entrar em águas polonesas, segundo a reportagem.As descobertas não declaradas anteriormente foram combinadas com dados do equipamento de rádio e navegação do Andromeda, bem como telefones por satélite e celulares e contas do Gmail usados pelos culpados, e amostras de DNA deixadas a bordo, observa o relato, acrescentando que a Alemanha tentou relacionar as amostras de DNA encontradas com pelo menos um soldado ucraniano.Ao mesmo tempo, a Polônia, que está conduzido sua própria investigação, vem tentando há meses descobrir o que Berlim está investigando, informou o jornal.Um alto funcionário de segurança nacional polonês disse à mídia que as autoridades do país não estiveram envolvidas nos ataques, no entanto, não pode excluir a participação de alguma entidade privada polonesa na operação.Outras autoridades polonesas disseram que duvidavam que o Andromeda estivesse envolvido na destruição dos gasodutos, de acordo com a reportagem.Três dos quatro gasodutos submarinos que compõem os projetos Nord Stream 1 e 2 que conectam a Rússia e a Alemanha através do mar Báltico foram severamente danificados por uma série de poderosas explosões em setembro de 2022.Embora não tenha ficado imediatamente claro quem estava por trás desse ato de sabotagem, o jornalista investigativo Seymour Hersh nomeou o governo dos Estados Unidos como o mentor em fevereiro deste ano.Citando fontes familiarizadas com o planejamento desta operação, Hersh afirmou que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram os explosivos nos gasodutos no verão de 2022 com a ajuda da Noruega e que as cargas foram detonadas remotamente três meses depois para evitar suspeitas.
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Polônia pode ter sido usada como base operacional para sabotagem do Nord Stream, segundo relatos
Escritório de Polícia Criminal Federal da Alemanha está investigando evidências que sugerem que a Polônia foi usada como base operacional para organizar as explosões nos gasodutos Nord Stream (Corrente do Norte), informou neste sábado (10) o jornal The Wall Street Journal.
"Investigadores alemães estão estudando evidências de que o grupo de sabotagem usou a Polônia, um vizinho da União Europeia e aliado da OTAN, como base operacional para a explosão do gasoduto Nord Stream", diz a publicação.
No início de março, a revista alemã Der Spiegel divulgou detalhes sobre um iate suspeito da sabotagem nos gasodutos Nord Stream. O artigo afirma que o iate Bavaria Cruiser 50, chamado Andromeda, foi alugado por pessoas desconhecidas e que o e-mail usado para o alugar indicava uma conexão com a Ucrânia.
Os investigadores estão tentando descobrir por que o iate que foi usado para explodir os gasodutos entrou em águas polonesas, segundo o relato. A investigação também mostrou que a Polônia poderia ser o centro de logística e financiamento
do ataque de sabotagem, acrescentou o jornal.
Os investigadores alemães reconstruíram toda a viagem de duas semanas do Andromeda e descobriram que ele se desviou de sua rota para entrar em águas polonesas, segundo a reportagem.
As descobertas não declaradas anteriormente foram combinadas com dados do equipamento de rádio e navegação do Andromeda, bem como telefones por satélite e celulares e contas do Gmail usados pelos culpados, e amostras de DNA deixadas a bordo, observa o relato, acrescentando que a Alemanha tentou relacionar as amostras de DNA encontradas com pelo menos um soldado ucraniano.
Ao mesmo tempo, a Polônia, que está conduzido
sua própria investigação, vem tentando há meses descobrir o que Berlim está investigando, informou o jornal.
Um alto funcionário de segurança nacional polonês disse à mídia que as autoridades do país não estiveram envolvidas nos ataques, no entanto, não pode excluir a participação de alguma entidade privada polonesa na operação.
"Posso garantir que nenhuma instituição polonesa está envolvida nesta história, e isso não é um caso de Estado", disse o funcionário ao jornal, acrescentando, ao mesmo tempo, que "não posso excluir que alguma empresa ou o que quer que seja polonesa esteja envolvida neste caso".
Outras autoridades polonesas disseram que duvidavam que o Andromeda estivesse envolvido na destruição dos gasodutos, de acordo com a reportagem.
Três dos quatro gasodutos submarinos que compõem os projetos Nord Stream 1 e 2 que conectam a Rússia e a Alemanha através do mar Báltico
foram severamente danificados por uma série de poderosas explosões em setembro de 2022.
Embora não tenha ficado imediatamente claro quem estava por trás desse ato de sabotagem, o
jornalista investigativo Seymour Hersh
nomeou o governo dos Estados Unidos como o mentor em fevereiro deste ano.
Citando fontes familiarizadas com o planejamento desta operação, Hersh afirmou que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram os explosivos nos gasodutos no verão de 2022 com a ajuda da Noruega e que as cargas foram detonadas remotamente três meses depois para evitar suspeitas.