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OTAN inicia exercício aéreo sem precedentes em 'demonstração de força' na Europa
OTAN inicia exercício aéreo sem precedentes em 'demonstração de força' na Europa
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A OTAN inicia nesta segunda-feira (12) o maior exercício de implantação da força aérea na Europa na história da aliança em uma demonstração de força em relação... 12.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-12T05:19-0300
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O Air Defender 23, liderado pela Alemanha, vai até 23 de junho e inclui cerca de 250 aeronaves militares de 25 países da OTAN e parceiros, incluindo Japão e Suécia, que estão se candidatando a ingressar na aliança.Até dez mil militares participam dos exercícios, destinados a aumentar a interoperabilidade e a preparação contra possíveis ataques de drones e mísseis de cruzeiro a cidades, aeroportos ou portos marítimos nos países da OTAN.Apresentando os planos na semana passada, o tenente-general Ingo Gerhartz da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) alemã disse que o Air Defender foi concebido em 2018 em parte como uma resposta aos acontecimentos na Crimeia quatro anos antes, embora ele tenha dito que as manobras não estão direcionadas contra nenhum país.Ele acrescentou que, enquanto a OTAN defenderá "cada centímetro'' de seu território, o exercício não fará voos, por exemplo, na área de Kaliningrado, o enclave russo que faz fronteira com dois países membros da aliança: a Polônia e a Lituânia.Por sua vez, a embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Gutmann, afirmou que os exercícios mostrariam "sem sombra de dúvida a agilidade e a rapidez de nossa força aliada" e têm a intenção de enviar uma mensagem para alguns países, incluindo a Rússia.O exercício incluirá treinamento operacional e tático, principalmente na Alemanha, mas também na República Tcheca, Estônia e Letônia. O chanceler alemão Olaf Scholz visitará o grupo de pilotos baseados no aeródromo de Schleswig-Jagel, no norte da Alemanha, na sexta-feira (16).O general Michael Loh, diretor da Guarda Nacional Aérea dos EUA, disse que os deveres da OTAN estavam em um "ponto de inflexão".As manobras visam "complementar a presença permanente dos Estados Unidos na Europa", além de fornecer treinamento "em uma escala maior do que o que geralmente era realizado no continente", acrescentou Loh.Ele especificou que muitos dos pilotos da aliança trabalhariam juntos pela primeira vez.Gutmann, por sua vez, destacou que, embora não houvesse planos para fazer do Air Defender um exercício recorrente "não temos nenhum desejo de que este seja o último".Questionado sobre possíveis interrupções no transporte aéreo civil durante o exercício, Gerhartz disse que os planejadores fariam "tudo o que pudessem" para limitar atrasos ou cancelamentos de voos.
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OTAN inicia exercício aéreo sem precedentes em 'demonstração de força' na Europa
A OTAN inicia nesta segunda-feira (12) o maior exercício de implantação da força aérea na Europa na história da aliança em uma demonstração de força em relação a ameaças potenciais, como a Rússia.
O Air Defender 23, liderado pela Alemanha, vai até 23 de junho e inclui cerca de 250 aeronaves militares de 25 países da OTAN e parceiros, incluindo Japão e Suécia, que estão se candidatando a ingressar na aliança.
Até dez mil militares
participam dos exercícios, destinados a aumentar a interoperabilidade e a preparação
contra possíveis ataques de drones e mísseis de cruzeiro a cidades, aeroportos ou portos marítimos nos países da OTAN.Apresentando os planos na semana passada, o tenente-general Ingo Gerhartz da Luftwaffe (Força Aérea Alemã) alemã disse que o Air Defender foi concebido em 2018 em parte como uma resposta aos acontecimentos na Crimeia quatro anos antes, embora ele tenha dito que as manobras não estão direcionadas contra nenhum país.
Ele acrescentou que, enquanto a OTAN defenderá "cada centímetro'' de seu território, o exercício não fará voos, por exemplo, na área de Kaliningrado, o enclave russo que faz fronteira com dois países membros da aliança: a Polônia e a Lituânia.
"Somos uma aliança defensiva e é assim que este exercício está planejado", disse ele.
Por sua vez, a embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Gutmann, afirmou que os exercícios mostrariam "sem sombra de dúvida a agilidade e a rapidez de nossa força aliada" e têm a intenção de enviar uma mensagem para alguns países, incluindo a Rússia.
"Eu ficaria muito surpresa se qualquer líder mundial não estivesse tomando nota do que isso mostra em termos do espírito dessa aliança, o que significa a força dessa aliança, e isso inclui Putin. [...] Operando juntos, multiplicamos nossa força", afirmou ela a repórteres.
O exercício incluirá treinamento operacional e tático, principalmente na Alemanha, mas também na República Tcheca, Estônia e Letônia. O chanceler alemão Olaf Scholz visitará o grupo de pilotos baseados no aeródromo de Schleswig-Jagel, no norte da Alemanha, na sexta-feira (16).
O general Michael Loh, diretor da Guarda Nacional Aérea dos EUA, disse que os deveres da OTAN estavam em um "ponto de inflexão".
"Muita coisa mudou no cenário estratégico em todo o mundo, especialmente aqui na Europa", disse ele.
As manobras visam "complementar a presença permanente dos Estados Unidos na Europa",
além de fornecer treinamento "em uma escala maior do que o que geralmente era realizado no continente", acrescentou Loh.
Ele especificou que muitos dos pilotos da aliança trabalhariam juntos pela primeira vez.
"Trata-se de promover os antigos relacionamentos que temos, mas também construir novos com essa geração mais jovem de pilotos", disse ele.
Gutmann, por sua vez, destacou que, embora não houvesse planos para fazer do Air Defender um exercício recorrente "não temos nenhum desejo de que este seja o último".
Questionado sobre
possíveis interrupções no transporte aéreo civil durante o exercício, Gerhartz disse que
os planejadores fariam "tudo o que pudessem" para limitar atrasos ou cancelamentos de voos.