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Comandante do Exército barra cargo nos EUA para coronel suspeito de tramar golpe com Mauro Cid
Comandante do Exército barra cargo nos EUA para coronel suspeito de tramar golpe com Mauro Cid
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Após "novas" mensagens no celular do ex-ajudante de Bolsonaro, Exército barrou indicação de ex-subchefe do Estado-Maior para cargo nos Estados Unidos. Defesa... 16.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-16T18:17-0300
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Com os diálogos trocados entre Cid e o coronel Jean Lawand Junior, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu não enviar mais o coronel para a Representação Diplomática do Brasil nos Estados Unidos em Washington.De acordo com o jornal O Globo, a decisão foi tomada em reunião entre Tomás Paiva, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Alvorada nesta sexta-feira (16). A conversa durou cerca de uma hora e meia.Na avaliação de Tomás, o coronel deve ficar no país para prestar os devidos esclarecimentos a todos os questionamentos que surgirem sobre o caso. De acordo com a força, Jean Lawand permanecerá no Brasil no escritório de projetos estratégicos do Estado-Maior do Exército, relata a mídia.Em áudios enviados a Cid, o coronel pressiona o ex-ajudante de ordens a convencer Bolsonaro de seguir em frente com o golpe de Estado, ou o ex-presidente seria preso.Também nesta tarde (16), a defesa de Jair Bolsonaro emitiu uma nota e disse que ele "jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado".Ao mesmo tempo, a defesa afirmou que o então ajudante de ordens, "pela função exercida", recebia as demandas (pedidos de agendamento, recados, entre outros) que deveriam chegar ao conhecimento do ex-presidente e que "por diversas ocasiões se transformou em uma simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações", de acordo com o comunicado divulgado pelo UOL.Além das mensagens trocadas com o coronel, a Polícia Federal também encontrou no celular de Cid um roteiro para o golpe de Estado com três páginas intitulado de "Forças Armadas como poder moderador" com passo a passo indicando como um golpe deveria ser feito "dentro das quatro linhas da Constituição", segundo o próprio texto.
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Comandante do Exército barra cargo nos EUA para coronel suspeito de tramar golpe com Mauro Cid
Após "novas" mensagens no celular do ex-ajudante de Bolsonaro, Exército barrou indicação de ex-subchefe do Estado-Maior para cargo nos Estados Unidos. Defesa do ex-presidente negou nesta tarde (16) qualquer envolvimento dele na articulação para o golpe de Estado.
Com os diálogos trocados entre Cid e o coronel Jean Lawand Junior, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu não enviar mais o coronel para a Representação Diplomática do Brasil nos Estados Unidos em Washington.
De
acordo com o jornal O Globo, a decisão foi tomada em reunião entre Tomás Paiva, o ministro da Defesa,
José Múcio Monteiro e o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Alvorada nesta sexta-feira (16). A conversa durou cerca de uma hora e meia.
Na avaliação de Tomás, o coronel deve ficar no país para prestar os devidos esclarecimentos a todos os questionamentos que surgirem sobre o caso. De acordo com a força, Jean Lawand permanecerá no Brasil no escritório de projetos estratégicos do Estado-Maior do Exército, relata a mídia.
Em áudios enviados a Cid, o
coronel pressiona o ex-ajudante de ordens a convencer Bolsonaro de seguir em frente com o golpe de Estado, ou o ex-presidente seria preso.
"Cid, pelo amor de Deus, o homem [Bolsonaro] tem que dar a ordem. Se a cúpula do EB [Exército Brasileiro] não está com ele, da divisão para baixo está. Assessore e dê-lhe coragem", dizia uma das mensagens.
Também nesta tarde (16), a defesa de Jair Bolsonaro emitiu uma nota e disse que ele "jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado".
Ao mesmo tempo, a defesa afirmou que o então ajudante de ordens, "
pela função exercida", recebia as demandas (pedidos de agendamento, recados, entre outros) que deveriam chegar ao conhecimento do ex-presidente e que
"por diversas ocasiões se transformou em uma simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações", de
acordo com o comunicado divulgado pelo UOL.
Além das mensagens trocadas com o coronel, a Polícia Federal também encontrou no celular de Cid um roteiro para o golpe de Estado com três páginas intitulado de "Forças Armadas como poder moderador" com passo a passo indicando como um golpe deveria ser feito "dentro das quatro linhas da Constituição", segundo o próprio texto.