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Estudo revela exoplaneta ultraquente que tem atmosfera de rochas vaporizadas
Estudo revela exoplaneta ultraquente que tem atmosfera de rochas vaporizadas
Sputnik Brasil
As ondas de calor na Terra podem ser desconfortáveis e até perigosas para alguns, entretanto, o nosso mundo não chega nem perto em comparação com o planeta... 19.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-19T11:44-0300
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2023-06-19T12:57-0300
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Astrônomos analisaram em mais detalhe o exoplaneta em que as temperaturas atingem cerca de 2.400 graus Celsius, quente o suficiente para vaporizar o ferro. No processo, a equipe identificou 11 elementos químicos na atmosfera do planeta, medindo a sua abundância, escreve portal Space.com. Notavelmente, alguns dos elementos formadores de rochas detectados neste planeta ainda não foram medidos nos gigantes gasosos do Sistema Solar – Saturno e Júpiter. Localizado a cerca de 634 anos-luz de distância na constelação de Peixes, o estranho planeta WASP-76b possui as temperaturas abrasadoras devido à proximidade a sua estrela hospedeira. O exoplaneta faz uma volta completa em torno da estrela em 1,8 dia terrestre. WASP-76b tem sido alvo de estudo pormenorizado desde que foi descoberto em 2013. Isso levou à classificação de vários elementos em sua atmosfera. Mais impressionante foi a descoberta feita em 2020 onde revelou-se que o ferro vaporizado, no lado do planeta acoplado por maré que enfrenta permanentemente sua estrela, passa para o "lado da noite" relativamente mais frio, que está sempre virado para o espaço, onde o metal vaporizado condensa e cai como chuva de ferro. Isso significa que estudar este planeta pode fornecer aos astrônomos dados sem precedentes da presença e abundância de elementos formadores de rochas na atmosfera de planetas gigantes. Tal não é possível fazer em planetas gigantes mais frios, como Júpiter, pois esses elementos ficam na atmosfera inferior, o que os torna impossíveis de detectar.
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telescópio, astronomia, planeta, júpiter, ferro, rocha, atmosfera, sistema solar
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Estudo revela exoplaneta ultraquente que tem atmosfera de rochas vaporizadas
11:44 19.06.2023 (atualizado: 12:57 19.06.2023) As ondas de calor na Terra podem ser desconfortáveis e até perigosas para alguns, entretanto, o nosso mundo não chega nem perto em comparação com o planeta WASP-76b.
Astrônomos analisaram em mais detalhe o exoplaneta em que as
temperaturas atingem cerca de 2.400 graus Celsius, quente o suficiente para vaporizar o ferro. No processo, a equipe identificou 11 elementos químicos na atmosfera do planeta, medindo a sua abundância,
escreve portal Space.com.
Notavelmente, alguns dos elementos formadores de rochas detectados neste planeta ainda não foram medidos nos
gigantes gasosos do Sistema Solar – Saturno e Júpiter.
"Verdadeiramente raro é quando um exoplaneta a centenas de anos-luz de distância pode nos ensinar algo que, de outra forma, seria impossível saber sobre o nosso próprio Sistema Solar", disse em comunicado Stefan Pelletier, líder da equipe e doutor do Instituto Trottier de Pesquisa de Exoplanetas da Universidade de Montreal.
Localizado a cerca de 634 anos-luz de distância na
constelação de Peixes, o estranho planeta WASP-76b possui as temperaturas abrasadoras devido à proximidade a sua estrela hospedeira.
O exoplaneta faz uma volta completa em torno da estrela em 1,8 dia terrestre. WASP-76b tem sido alvo de estudo pormenorizado desde que foi descoberto em 2013. Isso levou à classificação de vários elementos em sua atmosfera. Mais impressionante foi a descoberta feita em 2020 onde revelou-se que o ferro vaporizado, no lado do planeta acoplado por maré que enfrenta permanentemente sua estrela, passa para o "lado da noite" relativamente mais frio, que está sempre virado para o espaço, onde o
metal vaporizado condensa e cai como chuva de ferro.
Devido às temperaturas incrivelmente altas do WASP-76b, elementos que normalmente formam rochas em planetas rochosos como a Terra, tais como magnésio e ferro, são vaporizados e estão na forma de gases na atmosfera superior do planeta.
Isso significa que estudar este planeta pode fornecer aos astrônomos dados sem precedentes da presença e abundância de elementos formadores de rochas na atmosfera de planetas gigantes. Tal não é possível fazer em planetas gigantes mais frios, como Júpiter, pois esses elementos ficam na atmosfera inferior, o que os torna impossíveis de detectar.