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Analista: Kiev recorre a 'ataques de ondas humanas' e mesmo assim não consegue quebrar defesa russa

© SputnikTanque destruído das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), foto publicada em 26 de maio de 2023
Tanque destruído das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), foto publicada em 26 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.06.2023
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Enquanto a tão anunciada ofensiva ucraniana já está em andamento há mais de duas semanas, uma coisa está se tornando cada vez mais evidente: as tropas de Kiev estão estagnadas enquanto continuam sofrendo pesadas baixas, disse um analista de segurança à Sputnik.
A Ucrânia continua a enviar todas as suas tropas contra as defesas russas, sacrificando centenas, senão milhares de soldados ucranianos sem produzir ainda qualquer resultado que o presidente do país Zelensky e seus patrocinadores da OTAN pudessem vender como pelo menos uma vitória tática.
Falando à Sputnik, o analista em relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, observou que "não houve essencialmente nenhum progresso da ofensiva do regime de Kiev".
"[A ofensiva] está efetivamente estancada e eles continuam sofrendo pesadas baixas e forte desgaste", disse Sleboda, acrescentando que, na maioria dos casos, as tropas ucranianas sangram e morrem "ainda a dez, quinze quilômetros" de distância da "primeira linha defensiva da Rússia".
De acordo com Sleboda, toda essa luta está ocorrendo no que ele descreveu como a "zona de descarte": uma área antes das linhas defensivas russas, que as tropas russas consideraram inadequadas para "defesas estáticas e pesadas, linhas defensivas com trincheiras e fortificações".
O analista também ressaltou que, recorrer a "ataques de ondas humanas" permitiu que as forças ucranianas empurrassem alguns dos esquadrões de triagem russos implantados antes das linhas defensivas russas, tendo a maioria das tropas do regime de Kiev que faleceram nesta contraofensiva "morrido sem nunca realmente ver o inimigo", sem mencionar que perderam muito mais homens do que os defensores russos.
Artilheiros ucranianos do batalhão Aidar usam projéteis de artilharia em uma posição de vanguarda perto de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), 22 de abril de 2023, em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023
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