https://noticiabrasil.net.br/20230625/midia-ue-opta-por-nao-aplicar-sancoes-a-paises-terceiros-que-violam-restricoes-antirrussas-29358219.html
Mídia: UE opta por não aplicar sanções a países terceiros que 'violam' restrições antirrussas
Mídia: UE opta por não aplicar sanções a países terceiros que 'violam' restrições antirrussas
Sputnik Brasil
Segundo o jornal norte-americano Politico, Bruxelas teme que passos duros aplicados a países que reexportam produtos à Rússia os atirem para as mãos dela e da... 25.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-25T16:48-0300
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É improvável que a União Europeia (UE) implemente sua "nova arma de sanções" contra a Rússia, que permite punir os países que ajudam Moscou a furar as restrições ocidentais, optando, em vez disso, pela "arte da persuasão", aponta na sexta-feira (23) o jornal norte-americano Politico.Bruxelas adotou nesta semana sua 11º rodada de sanções antirrussas, que inclui a possibilidade de proibir a venda, o fornecimento ou a transferência de tecnologias e materiais para países terceiros que estariam reexportando esses produtos para a Rússia.O novo mecanismo europeu prevê a imposição de punições contra as nações que não cumprirem as medidas antirrussas ocidentais ou que não puderem explicar o aumento do comércio de mercadorias cujas exportações são proibidas para a Rússia. Ao mesmo tempo, nem todos na UE são a favor da aplicação dessa ferramenta, que deve ser usada apenas como "último recurso", observa o jornal.Alguns Estados-membros da UE temem que tal mecanismo prejudique as relações entre Bruxelas e os países terceiros em questão, e que empurre os últimos para uma maior cooperação com a Rússia e a China.Em vez disso, a UE decidiu se concentrar no monitoramento da implementação das sanções por países terceiros, e priorizar a diplomacia e a persuasão, para que outros países não ajudem a Rússia a contornar as restrições ocidentais, escreve o Politico.
https://noticiabrasil.net.br/20230623/ue-e-eua-montam-reuniao-com-paises-do-sul-global-para-pressionar-neutralidade-brasil-comparecera-29336062.html
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Segundo o jornal norte-americano Politico, Bruxelas teme que passos duros aplicados a países que reexportam produtos à Rússia os atirem para as mãos dela e da China.
É improvável que a União Europeia (UE) implemente sua "nova arma de sanções" contra a Rússia, que permite punir os países que ajudam Moscou a furar as restrições ocidentais, optando, em vez disso, pela "arte da persuasão",
aponta na sexta-feira (23) o jornal norte-americano Politico.
Bruxelas adotou nesta semana sua 11º rodada de sanções antirrussas, que inclui a possibilidade de proibir a venda, o fornecimento ou a transferência de tecnologias e materiais para países terceiros que estariam reexportando esses produtos para a Rússia.
O novo mecanismo europeu prevê a imposição de punições contra as nações que não cumprirem as medidas antirrussas ocidentais ou que não puderem explicar o aumento do comércio de mercadorias cujas exportações são proibidas para a Rússia. Ao mesmo tempo, nem todos na UE são a favor da aplicação dessa ferramenta, que deve ser usada apenas como
"último recurso", observa o jornal.
Alguns Estados-membros da UE temem que tal mecanismo
prejudique as relações entre Bruxelas e os países terceiros em questão, e que empurre os últimos para uma maior cooperação com a Rússia e a China.
"Não queremos correr o risco de adotar medidas punitivas, que têm um enorme risco potencial de
empurrar essas empresas, especialmente as da Ásia Central, para os braços de [Vladimir] Putin. E é exatamente isso que não queremos", disse um diplomata da UE.
Em vez disso, a UE decidiu se concentrar no monitoramento da implementação das sanções por países terceiros, e priorizar a diplomacia e a persuasão, para que outros países não ajudem a Rússia a contornar as restrições ocidentais, escreve o Politico.