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Preocupação dos EUA com contraofensiva ucraniana 'certamente não é voto de aprovação', diz analista
Preocupação dos EUA com contraofensiva ucraniana 'certamente não é voto de aprovação', diz analista
Sputnik Brasil
O alarme de Washington sobre o progresso mais lento do que o esperado da contraofensiva ucraniana contra as forças russas ocorre em meio aos temores inúteis de... 25.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-25T12:09-0300
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Uma rede de notícias dos EUA citou recentemente um oficial militar norte-americano dizendo que a contraofensiva da Ucrânia "não está atendendo às expectativas em nenhuma frente". A fonte acrescentou que durante suas fases iniciais, a contraofensiva está tendo menos sucesso e as forças russas estão mostrando mais competência do que as avaliações ocidentais esperavam. Isso aconteceu depois que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, reconheceu em uma entrevista à mídia ocidental que o progresso da contraofensiva foi mais lento do que o desejado. Segundo ele, "é algo que, obviamente, o regime está começando fazer um sério controle de danos". O analista disse que os comentários de Zelensky na verdade significam que o presidente ucraniano aparentemente percebeu o fato de que "a guerra não é um filme de Hollywood e não é um sucesso de bilheteria da Netflix, como a série de TV Servant of the People, onde uma espécie de professor infeliz retratado por Vladimir Zelensky meio que acidentalmente se tornou presidente da Ucrânia e então tentou fazer algo de bom para o país." Quando questionado sobre as preocupações de Kiev sobre uma possível suspensão ou redução substancial da ajuda militar de Washington no caso de Joe Biden perder a eleição presidencial dos EUA em 2024 para Donald Trump ou Robert F. Kennedy Jr., Sleboda disse que "o regime de Kiev pode estar com medo", mas por nenhuma razão. Os comentários surgiram alguns dias depois que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que "durante 16 dias de intensas hostilidades", as forças ucranianas reduziram sua atividade, "tendo sofrido perdas significativas". O comentário foi precedido por declarações do presidente russo, Vladimir Putin, durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo de 2023 que Kiev não conseguiu atingir nenhum objetivo estratégico no início de sua contraofensiva, perdendo 186 tanques e 418 veículos blindados.
https://noticiabrasil.net.br/20230623/ocidente-e-kiev-admitem-que-na-contraofensiva-ucraniana-nao-ha-avancos-rapidos-diz-midia-29339374.html
https://noticiabrasil.net.br/20230624/midia-uniao-europeia-planeja-aumentar-fundo-de-armamentos-para-a-ucrania-em--35-bilhoes-29347168.html
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Preocupação dos EUA com contraofensiva ucraniana 'certamente não é voto de aprovação', diz analista
O alarme de Washington sobre o progresso mais lento do que o esperado da contraofensiva ucraniana contra as forças russas ocorre em meio aos temores inúteis de Kiev de que a ajuda militar da Casa Branca à Ucrânia possa parar se Joe Biden não vencer a eleição de 2024, disse o analista de relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, à Sputnik.
Uma rede de notícias dos EUA
citou recentemente um oficial militar norte-americano dizendo que a contraofensiva da Ucrânia "
não está atendendo às expectativas em nenhuma frente". A fonte acrescentou que durante suas fases iniciais, a contraofensiva está tendo menos sucesso e as forças russas estão
mostrando mais competência do que as avaliações ocidentais esperavam.
Isso aconteceu depois que o
presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, reconheceu em uma entrevista à mídia ocidental que o
progresso da contraofensiva foi mais lento do que o desejado.
"Acho que isso é bastante interessante e provavelmente tem algo a ver com o fato de que os funcionários anônimos do governo Biden disseram que o regime de Kiev teve um desempenho inferior em todas as frentes com a ofensiva, o que certamente não é um voto de aprovação", disse Sleboda à Sputnik.
Segundo ele, "é algo que, obviamente, o regime está começando fazer um sério controle de danos".
O
analista disse que os comentários de Zelensky na verdade significam que o presidente ucraniano aparentemente percebeu o fato de que "a
guerra não é um filme de Hollywood e não é um sucesso de bilheteria da Netflix, como a série de TV Servant of the People, onde uma espécie de professor infeliz retratado por Vladimir Zelensky meio que acidentalmente se tornou presidente da Ucrânia e então tentou fazer algo de bom para o país."
Quando questionado sobre as preocupações de Kiev sobre uma possível suspensão ou redução substancial da
ajuda militar de Washington no caso de Joe Biden perder a eleição presidencial dos EUA em 2024 para Donald Trump ou Robert F. Kennedy Jr., Sleboda disse que
"o regime de Kiev pode estar com medo", mas por nenhuma razão.
"Não acho que o presidente [dos EUA] tenha muito a dizer. Não acredito que qualquer tipo de política externa séria ou mudança na política militar seja possível com a troca da presidência dos EUA. Não sei se os americanos acreditam na ficção de sua política democrática, [mas] não acredito", apontou o analista.
Os comentários surgiram alguns dias depois que o
ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que "durante 16 dias de intensas hostilidades", as
forças ucranianas reduziram sua atividade, "tendo sofrido perdas significativas".
Ele disse que, no momento, as Forças Armadas ucranianas estão "se reagrupando, reunindo aquelas tropas que podem partir para a ofensiva no futuro". De acordo com Shoigu, "o inimigo ainda tem força para conduzir novas operações ofensivas, apesar das perdas massivas tanto em homens quanto em material".
O comentário foi precedido por declarações do
presidente russo, Vladimir Putin, durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo de 2023 que
Kiev não conseguiu atingir nenhum objetivo estratégico no início de
sua contraofensiva, perdendo 186 tanques e 418 veículos blindados.