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Operação militar especial russa
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Ocidente e Kiev admitem que na contraofensiva ucraniana não há avanços rápidos, diz mídia

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Obuseiro autopropulsado russo 2S19 Msta-S na zona da operação especial em Lugansk - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2023
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Mesmo com as dezenas de bilhões de dólares em armas que a Ucrânia recebeu de seus aliados, o início da contraofensiva ucraniana não trouxe nenhum avanço rápido, é lento, de acordo com o The New York Times.
De acordo com o jornal, o sucesso da contraofensiva ucraniana dependerá agora do desempenho das tropas ucranianas treinadas no Ocidente. As autoridades norte-americanas esperam que estas consigam obter uma vantagem.

"Mas as coisas têm sido lentas para a Ucrânia, e até mesmo os defensores do estilo americano [de fazer guerra] reconhecem que o início da contraofensiva ainda não proporcionou nenhum avanço rápido", diz o artigo.

A publicação observa que, embora a Ucrânia não esteja discutindo perdas militares, as condições no campo de batalha representam um sério desafio para as tropas ucranianas.
Uma rede de campos minados, armadilhas antitanque e outros meios de proteção construídos pelas forças russas, bem como um terreno plano quase vazio ao longo da maior parte da frente sul, tornam as tropas que avançam vulneráveis à artilharia russa, escreve o jornal.

"Essa é a parte mais difícil da contraofensiva para os militares ucranianos, e é também o estágio em que as forças russas conseguem usar suas vantagens restantes em artilharia e apoio aéreo", disse a especialista Dara Massicot.

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A mídia ocidental começou a apontar que os militares ucranianos enfrentaram muitos problemas durante a contraofensiva.
Por exemplo, o The New York Times citou anteriormente especialistas dizendo que a artilharia e a aviação russas não permitem que Kiev cubra suas forças com defesa antiaérea.
Enquanto a CNN, citando dois representantes ocidentais e um oficial sênior do Pentágono, observou que a ofensiva das forças ucranianas mostrou menos sucesso do que os aliados ocidentais de Kiev esperavam, enquanto as forças russas estão mostrando competência além de suas expectativas.
Por outro lado, o comandante das forças terrestres da Ucrânia, Aleksandr Syrsky, descreveu a situação na linha de frente como pesada, porque a defesa russa é difícil de ser superada.
"É difícil, estressante", disse ele sobre a situação ao jornal The Guardian. "Os russos estão tentando tomar a iniciativa. Portanto, a situação é realmente difícil."
Syrsky acrescentou que as forças russas não devem ser subestimadas. Ele admite que o Exército russo previu e continua prevendo as direções mais perigosas dos ataques ucranianos e constrói fortes defesas que são muito difíceis de penetrar.
O presidente ucraniano, Viktor Yushchenko, e seu colega americano, George W. Bush, caminham em frente a uma guarda de honra durante uma cerimônia de boas-vindas em Kiev em 1º de abril de 2008. Bush chegou naquela época à Ucrânia  no início de uma turnê que o levará a uma cúpula da aliança militar da OTAN em 2 e 4 de abril de 2008 na Romênia e depois à Rússia para conversas individuais com o presidente Vladimir Putin. - Sputnik Brasil, 1920, 23.06.2023
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A ofensiva ucraniana nas direções sul de Donetsk, Zaporozhie e Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
As tropas ucranianas concentraram seu principal ataque no setor de Zaporozhie, lançando brigadas treinadas e armadas pela OTAN.
Recentemente, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, reportou ao presidente Vladimir Putin que as perdas de Kiev entre 4 e 21 de junho já ultrapassaram 13.000 homens, tendo sido destruídos 246 tanques e quase 600 veículos blindados.
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