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Alemanha teve maior fuga de capital de sua história em 2022, revelam dados
Alemanha teve maior fuga de capital de sua história em 2022, revelam dados
Sputnik Brasil
O Instituto Econômico Alemão publicou um relatório em que colocou a Alemanha como o país que mais saiu a perder em termos de investimentos no ano passado. 29.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-29T20:04-0300
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A Alemanha teve em 2022 a maior saída de capital já registrada no país, com um recorde de US$ 132 bilhões (R$ 641,11 bilhões) de investimento direto deixando a maior economia da União Europeia naquele ano, informou na quarta-feira (28) um relatório.De acordo com os dados do Instituto Econômico Alemão (IW, na sigla em alemão), a Alemanha encabeçou a lista dos países que mais perderam investimentos no ano passado, seguida pelo Japão, com uma saída de US$ 129 bilhões (R$ 626,54 bilhões), e pelo Reino Unido, com uma saída de US$ 116 bilhões (R$ 563,4 bilhões).O relatório observa que 60% do capital alemão fluiu para a Zona do Euro e cerca de 10% para outros países da União Europeia, enquanto a Ásia e as Américas receberam, cada uma, 14% do dinheiro das empresas alemãs.De acordo com o estudo, a tendência negativa começou com a pandemia e foi agravada pela crise energética na Europa, desencadeada pelas sanções ocidentais contra a Rússia.Christian Rusche, economista da IW, destacou que muitos dos problemas existentes são domésticos, incluindo altos impostos corporativos, burocracia excessiva e a infraestrutura em ruínas.Na semana passada, o Instituto Ifo alemão, em Munique, previu que a recessão na Alemanha será mais profunda neste ano do que o esperado, com uma queda do PIB estimada em 0,4%.Tal acontece após as sanções abrangentes impostas por países ocidentais, incluindo europeus, contra a Rússia, por ter começado a operação militar especial na Ucrânia. A maior parte das previsões econômicas para 2023 apontam para um crescimento de ou perto do zero.
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Alemanha teve maior fuga de capital de sua história em 2022, revelam dados
O Instituto Econômico Alemão publicou um relatório em que colocou a Alemanha como o país que mais saiu a perder em termos de investimentos no ano passado.
A Alemanha teve em 2022 a maior saída de capital já registrada no país, com um recorde de
US$ 132 bilhões (R$ 641,11 bilhões) de investimento direto deixando a maior economia da União Europeia naquele ano,
informou na quarta-feira (28) um relatório.
De acordo com os dados do Instituto Econômico Alemão (IW, na sigla em alemão), a Alemanha encabeçou a lista dos países que mais
perderam investimentos no ano passado, seguida pelo Japão, com uma saída de US$ 129 bilhões (R$ 626,54 bilhões), e pelo Reino Unido, com uma saída de US$ 116 bilhões (R$ 563,4 bilhões).
O relatório observa que 60% do capital alemão fluiu para a Zona do Euro e cerca de 10% para outros países da União Europeia, enquanto a Ásia e as Américas receberam, cada uma, 14% do dinheiro das empresas alemãs.
"Os números são alarmantes: na pior das hipóteses, esse é o início da desindustrialização", alertou o IW. Além dos altos preços da energia, foram mencionadas como outras razões para a perda de atratividade dos investimentos na Alemanha a falta de trabalhadores qualificados e o aumento do protecionismo, marcado pela Lei de Redução da Inflação dos EUA, que visa atrair mais investimentos para o país norte-americano.
De acordo com o estudo,
a tendência negativa começou com a pandemia e foi agravada pela crise energética na Europa, desencadeada pelas sanções ocidentais contra a Rússia.
Christian Rusche, economista da IW, destacou que muitos dos problemas existentes são domésticos, incluindo altos impostos corporativos, burocracia excessiva e a infraestrutura em ruínas.
"O governo federal precisa urgentemente tomar contramedidas para garantir que a Alemanha volte a ser o primeiro endereço para investimentos estrangeiros no futuro", argumentou ele.
Na semana passada, o Instituto Ifo alemão, em Munique, previu que a recessão na Alemanha será mais profunda neste ano do que o esperado, com uma queda do PIB estimada em 0,4%.
Tal acontece após as sanções abrangentes impostas por países ocidentais, incluindo europeus, contra a Rússia, por ter começado a operação militar especial na Ucrânia. A maior parte das previsões econômicas para 2023 apontam para um crescimento de ou perto do zero.