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Não é interessante para EUA assumir responsabilidade pela segurança da Ucrânia, diz especialista
Não é interessante para EUA assumir responsabilidade pela segurança da Ucrânia, diz especialista
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Fornecer a Kiev garantias de segurança da Organização do Tratado do Atlântico Norte poderia levar a uma guerra nuclear com a Rússia, escreve o especialista... 30.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-30T12:06-0300
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Enquanto os combates continuam, os membros da OTAN seguem discutindo as exigências do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, que quer que Kiev receba garantias de segurança na cúpula da aliança de julho em Vilnius, na forma da adesão da Ucrânia ao bloco militar.Segundo Davis, não importa quão forte seja a simpatia do Ocidente pela Ucrânia ou sua antipatia pela Rússia, os Estados Unidos não devem, em circunstância alguma, fornecer a Kiev quaisquer garantias de segurança.Qualquer promessa firme à Ucrânia de que os Estados Unidos ou a Aliança Atlântica estarão prontos para entrar em guerra com a Rússia, diga-se de passagem, possuidora de armas nucleares, expõe claramente a segurança futura dos EUA a riscos excessivamente altos e desnecessários, acredita o autor.De acordo com ele, trata-se de uma nobre ganância de desejar que todos os povos do mundo sejam livres e independentes.O artigo também relembra que alguns analistas ocidentais argumentam que a OTAN pode seguramente estender garantias de segurança à Ucrânia sob o Artigo 5 de sua Carta, assim como a Alemanha Ocidental foi admitida na aliança em 1955, enquanto a Alemanha Oriental permaneceu na esfera de influência soviética.No entanto, todos os apoiadores de tal política externa estão unidos pela atenção míope às supostas vantagens para Kiev e uma falta quase completa de pensamento realista sobre a provável reação da Rússia, acredita Davis.Segundo o especialista, os EUA podem apoiar a Ucrânia e ajudá-la a se defender sem arriscar uma terceira guerra mundial, como vem acontecendo desde o início do conflito em fevereiro de 2022.
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Não é interessante para EUA assumir responsabilidade pela segurança da Ucrânia, diz especialista
Fornecer a Kiev garantias de segurança da Organização do Tratado do Atlântico Norte poderia levar a uma guerra nuclear com a Rússia, escreve o especialista militar e tenente-coronel americano reformado Daniel Davis, em um artigo no 19FortyFive.
Enquanto os combates continuam, os membros da OTAN seguem discutindo as exigências do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, que quer que Kiev receba garantias de segurança na cúpula da aliança de julho em Vilnius, na forma da adesão da Ucrânia ao bloco militar.
Segundo Davis, não importa quão forte seja a simpatia do Ocidente pela Ucrânia ou sua antipatia pela Rússia, os Estados Unidos não devem, em circunstância alguma, fornecer a Kiev quaisquer garantias de segurança.
Qualquer promessa firme à Ucrânia de que os Estados Unidos ou a Aliança Atlântica estarão prontos para entrar em guerra com a Rússia, diga-se de passagem, possuidora de armas nucleares, expõe claramente a segurança futura dos EUA a riscos excessivamente altos e desnecessários, acredita o autor.
De acordo com ele, trata-se de
uma nobre ganância de desejar que todos os povos do mundo sejam livres e independentes.
O artigo também relembra que alguns analistas ocidentais argumentam que a OTAN pode seguramente
estender garantias de segurança à Ucrânia sob o Artigo 5 de sua Carta, assim como a Alemanha Ocidental foi admitida na aliança em 1955, enquanto a Alemanha Oriental permaneceu na esfera de influência soviética.
No entanto, todos os apoiadores de tal política externa estão unidos pela atenção míope às supostas vantagens para Kiev e uma falta quase completa de pensamento realista sobre a provável reação da Rússia, acredita Davis.
Além disso, ele está convencido de que "não é do interesse dos EUA" se comprometer a se juntar um dia à guerra contra a Rússia com armas nucleares em nome de uma "Ucrânia ressentida".
Segundo o especialista, os EUA podem apoiar a Ucrânia e ajudá-la a se defender sem arriscar uma terceira guerra mundial, como vem acontecendo
desde o início do conflito em fevereiro de 2022.