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Rússia defende América Latina no Conselho de Segurança: 'Tempo do domínio ocidental está acabando'
Rússia defende América Latina no Conselho de Segurança: 'Tempo do domínio ocidental está acabando'
Sputnik Brasil
Na visão da diplomacia russa, a atual configuração do Conselho de Segurança das Nações Unidas é "injusta" e não está em concordância com o "tempo do mundo... 30.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-30T10:25-0300
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Nesta sexta-feira (30) durante um briefing on-line, o chanceler russo, Sergei Lavrov, defendeu mais uma vez a ampliação de cadeiras no Conselho de Segurança da ONU afirmando que a expansão deve ser ocupada por países da América Latina, Ásia e África.O chanceler complementou sua declaração dizendo que "o tempo do domínio ocidental está acabando".O discurso de Lavrov vai ao encontro das metas da chancelaria e presidência do Brasil, visto que tanto o Itamaraty quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendem publicamente a expansão do organismo, e claro, uma cadeira para o país no órgão.Durante o G7 em maio deste ano no Japão, o presidente afirmou que "sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI", conforme noticiado.A coluna de Jamil Chade no UOL relembra que na operação de lobby feito pelo Brasil desde a década de 1990, o país tradicionalmente se aliou a um grupo formado por indianos, japoneses e alemães, para que também ganhem vagas permanentes no Conselho de Segurança.Ainda que Lavrov não cite a candidatura brasileira, a esperança nos bastidores do Itamaraty é de que o país esteja em uma posição de "natural liderança" para ser o nome defendido pelos russos, afirma o jornalista.Para o Kremlin, qualquer iniciativa de americanos e europeus de incluir mais um membro ocidental não seria aceito. "Isso não terá sucesso", afirmou Lavrov no briefing de hoje (30).
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rússia, conselho de segurança das nações unidas, américa latina, ocidente, sergei lavrov, luiz inácio lula da silva
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Rússia defende América Latina no Conselho de Segurança: 'Tempo do domínio ocidental está acabando'
10:25 30.06.2023 (atualizado: 11:31 30.06.2023) Na visão da diplomacia russa, a atual configuração do Conselho de Segurança das Nações Unidas é "injusta" e não está em concordância com o "tempo do mundo moderno".
Nesta sexta-feira (30) durante um briefing on-line, o chanceler russo, Sergei Lavrov, defendeu mais uma vez a ampliação de cadeiras no Conselho de Segurança da ONU afirmando que a expansão deve ser ocupada por países da América Latina, Ásia e África.
"Uma tarefa igualmente importante é alinhar o estado dos principais órgãos da ONU com as realidades modernas, quero dizer, antes de tudo, a reforma do Conselho de Segurança, onde o Ocidente está representado de forma absolutamente desproporcional, de 15 membros, o chamado bilhão de ouro ocupa seis assentos, isso é desonesto, injusto. Por isso, vamos nos esforçar para ampliar a composição do Conselho de Segurança o mais rápido possível, incluindo nesta composição os países da Ásia, África e América Latina", disse o ministro.
O chanceler complementou sua declaração dizendo que "o tempo do domínio ocidental está acabando".
O discurso de Lavrov vai ao encontro das metas da chancelaria e presidência do Brasil, visto que tanto o Itamaraty quanto o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva defendem publicamente a expansão do organismo, e claro,
uma cadeira para o país no órgão.
Durante o G7 em maio deste ano no Japão, o presidente afirmou que "sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a
ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI",
conforme noticiado.
A coluna de Jamil Chade no UOL
relembra que na operação de
lobby feito pelo Brasil desde a década de 1990, o país tradicionalmente se aliou a um grupo formado por
indianos, japoneses e alemães, para que também ganhem vagas permanentes no Conselho de Segurança.
Ainda que Lavrov não cite a candidatura brasileira, a esperança nos bastidores do Itamaraty é de que o país esteja em uma posição de "natural liderança" para ser o nome defendido pelos russos, afirma o jornalista.
Para o Kremlin, qualquer iniciativa de americanos e europeus de incluir mais um membro ocidental não seria aceito. "Isso não terá sucesso", afirmou Lavrov no briefing de hoje (30).