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Diretor da CIA ligou para Moscou após rebelião do Grupo Wagner para dar recado, diz mídia americana
Diretor da CIA ligou para Moscou após rebelião do Grupo Wagner para dar recado, diz mídia americana
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William Burns telefonou para o chefe do serviço de inteligência estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, e acredita-se que esse seja o contato de mais alto... 01.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-01T11:11-0300
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De acordo com fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal, o diretor da CIA, William Burns, discretamente ligou para Moscou após a rebelião fracassada do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, transmitindo uma mensagem de que os Estados Unidos não tinham envolvimento com a ação.A ligação de Burns faz parte de uma estratégia mais ampla da Casa Branca para sinalizar ao líder russo, Vladimir Putin, e seu círculo íntimo que Washington não teve nenhum papel na ação de Prigozhin e não está buscando cenários parecidos para atiçar as tensões na Rússia, escreve o jornal.Burns, cuja carreira diplomática de 32 anos incluiu uma passagem como embaixador em Moscou, tem sido frequentemente o interlocutor preferido de Joe Biden com a Rússia.Em novembro de 2021, Biden o despachou para capital russa, onde falou por uma linha telefônica segura com Putin. Em novembro de 2022, ele se encontrou com Naryshkin em Ancara, Turquia, para alertar a Rússia sobre as consequências caso ela usasse armas nucleares no conflito na Ucrânia.Na noite de sábado (24), na cidade russa de Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner.Isso aconteceu após as declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia negado isso.A rebelião armada foi interrompida graças às difíceis negociações que o líder belarusso Aleksandr Lukashenko conduziu durante todo o sábado, em acordo com Vladimir Putin.Como resultado, Prigozhin concordou em ir para Belarus, alguns dos combatentes que não participaram da rebelião se ofereceram para assinar um contrato com o Ministério da Defesa e o resto do Grupo Wagner não será perseguido.
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Diretor da CIA ligou para Moscou após rebelião do Grupo Wagner para dar recado, diz mídia americana
William Burns telefonou para o chefe do serviço de inteligência estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, e acredita-se que esse seja o contato de mais alto nível entre os dois governos desde a rebelião.
De
acordo com fontes ouvidas pelo The Wall Street Journal, o diretor da CIA,
William Burns, discretamente ligou para Moscou após a rebelião fracassada do líder do Grupo Wagner,
Yevgeny Prigozhin, transmitindo uma mensagem de que os Estados Unidos não tinham envolvimento com a ação.
A mensagem do chefe da CIA foi: "Os EUA não estavam envolvidos. Este é um assunto interno da Rússia", disse um funcionário citado pela mídia.
A ligação de Burns
faz parte de uma estratégia mais ampla da Casa Branca para sinalizar ao líder russo,
Vladimir Putin, e seu círculo íntimo que Washington não teve nenhum papel na ação de Prigozhin e não está buscando cenários parecidos para atiçar as tensões na Rússia, escreve o jornal.
Burns, cuja carreira diplomática de 32 anos incluiu uma passagem como embaixador em Moscou, tem sido frequentemente o
interlocutor preferido de Joe Biden com a Rússia.
Em novembro de 2021, Biden o despachou para capital russa, onde falou por uma linha telefônica segura com Putin. Em novembro de 2022, ele se encontrou com Naryshkin em Ancara, Turquia, para alertar a Rússia sobre as consequências caso ela usasse armas nucleares no conflito na Ucrânia.
Na noite de sábado (24),
na cidade russa de Rostov-no-Don, a sede do Distrito Militar do Sul foi tomada pelas forças e equipamentos do Grupo Wagner.
Isso aconteceu após as declarações de Yevgeny Prigozhin sobre os supostos ataques das Forças Armadas russas contra os campos do Grupo Wagner, tendo tanto o Ministério da Defesa da Rússia quanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia negado isso.
A rebelião armada foi interrompida graças às difíceis negociações que o líder belarusso Aleksandr Lukashenko conduziu durante todo o sábado, em acordo com Vladimir Putin.
Como resultado, Prigozhin concordou em ir para Belarus, alguns dos combatentes que não participaram da rebelião se
ofereceram para assinar um contrato com o Ministério da Defesa e o resto do Grupo Wagner não será perseguido.