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Cientistas encontram evidências 'muito recentes' de água corrente em Marte (FOTO)
Cientistas encontram evidências 'muito recentes' de água corrente em Marte (FOTO)
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Canais parecidos com ravinas em Marte são um fenômeno muito enigmático. Eles se parecem com os barrancos causados na Antártida pelo derretimento das geleiras... 02.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-02T00:57-0300
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Ravinas formadas nas encostas das crateras marcianas provavelmente foram criadas por fluxos "muito recentes" de água, aponta um novo estudo que lança mais luz sobre se a vida poderia existir no Planeta Vermelho, escreve Independent. A presença de vida em um planeta, tal como é vista na Terra, anda lado a lado com a existência de água líquida.Como essas ravinas poderiam ter se formado em Marte?Os pesquisadores mostraram anteriormente que pode ter havido períodos passados em Marte quando a água líquida provavelmente formou ravinas se Marte se inclinasse o suficiente em seu eixo. O novo estudo, publicado na revista Science, estimou esse ângulo de inclinação e combinou-o com os locais e altitudes das valetas que foram descobertas em Marte. Pesquisadores, incluindo Jim Head da Universidade de Brown, nos EUA, simularam as condições em Marte que teriam permitido ao planeta aquecer acima de temperaturas congelantes, levando a períodos de água líquida quando o gelo sobre e abaixo da superfície derrete. Uma variedade de pesquisas sugere que no início da história de Marte havia água líquida na superfície.Pesquisadores descobriram que a formação de ravinas em Marte foi impulsionada por períodos de derretimento do gelo e por evaporação de gelo de dióxido de carbono em outras épocas do ano. Aponta-se que esse processo pode ter ocorrido repetidamente nos últimos milhões de anos, com a ocorrência mais recente provavelmente há cerca de 630 mil anos.
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marte, planeta vermelho, água, sistema solar, vida extraterrestre, astronomia
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Cientistas encontram evidências 'muito recentes' de água corrente em Marte (FOTO)
Canais parecidos com ravinas em Marte são um fenômeno muito enigmático. Eles se parecem com os barrancos causados na Antártida pelo derretimento das geleiras, mas os locais elevados de muitas das formações não são lugares onde esperaríamos encontrar fluxos recentes de água.
Ravinas formadas nas encostas das
crateras marcianas provavelmente foram criadas por fluxos "muito recentes" de água, aponta um novo estudo que lança mais luz sobre se a vida poderia existir no Planeta Vermelho,
escreve Independent.
A presença de vida em um planeta, tal como é vista na Terra, anda lado a lado com a existência de água líquida.
Como essas ravinas poderiam ter se formado em Marte?
Os pesquisadores mostraram anteriormente que pode ter havido períodos passados em Marte quando a água líquida provavelmente formou ravinas se Marte se inclinasse o suficiente em seu eixo.
O novo estudo,
publicado na revista Science, estimou esse ângulo de inclinação e combinou-o com os locais e altitudes das valetas que foram descobertas em Marte.
Pesquisadores, incluindo Jim Head da Universidade de Brown, nos EUA, simularam as condições em Marte que teriam permitido ao planeta aquecer acima de temperaturas congelantes,
levando a períodos de água líquida quando o gelo sobre e abaixo da superfície derrete. Uma variedade de pesquisas sugere que no início da história de Marte havia
água líquida na superfície.
"Mas cerca de três bilhões de anos atrás, toda essa água líquida desapareceu, e Marte se tornou o que chamamos de deserto hiperárido ou polar. Mostramos aqui que, mesmo depois disso e no passado recente, quando o eixo de Marte se inclina a 35 graus, ele aquece o suficiente para derreter neve e gelo, formando água líquida até que a temperatura caia e congele novamente", explicou o cientista.
Pesquisadores descobriram que a formação de
ravinas em Marte foi impulsionada por períodos de derretimento do gelo e por evaporação de gelo de dióxido de carbono em outras épocas do ano. Aponta-se que esse processo pode ter ocorrido repetidamente nos últimos milhões de anos, com a
ocorrência mais recente provavelmente há cerca de 630 mil anos.