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Anéis de marfim em tumbas anglo-saxônicas podem revelar rotas comerciais inesperadas (FOTOS)
Anéis de marfim em tumbas anglo-saxônicas podem revelar rotas comerciais inesperadas (FOTOS)
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Em mais de 70 cemitérios anglo-saxônicos datados do século V e VII d.C. foram encontradas centenas de restos de mulheres da elite com misteriosos anéis de... 03.07.2023, Sputnik Brasil
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Recentemente, os arqueólogos descobriram que o marfim encontrado era procedente de elefantes que viviam no Grande Vale do Rifte, na África oriental, a aproximadamente 6.400 quilômetros do Reino Unido.Escavações realizadas pelos autores do estudo entre 2017 e 2019 em um cemitério anglo-saxônico em Scremby, 185 quilômetros ao norte de Londres, revelaram sete funerais de mulheres, incluindo anéis de marfim de dez a 15 centímetros de diâmetro.Em 1857, foi identificado, graças aos fragmentos de tecido encontrados em dos anéis, que o artefato era um dos componentes das bolsas usadas para o transporte de objetos.Os resultados do estudo podem revelar uma das maiores rotas comerciais já conhecidas dessa época, pois sugerem que os anéis foram elaborados na África, provavelmente no Reino de Axum, e exportados ao Reino Unido.Diversos anéis como este estão sendo encontrados no centro, sul e leste do Reino Unido desde o século XIX.
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Anéis de marfim em tumbas anglo-saxônicas podem revelar rotas comerciais inesperadas (FOTOS)
Em mais de 70 cemitérios anglo-saxônicos datados do século V e VII d.C. foram encontradas centenas de restos de mulheres da elite com misteriosos anéis de marfim.
Recentemente, os arqueólogos descobriram que o marfim encontrado era procedente de
elefantes que viviam no Grande Vale do Rifte, na África oriental, a aproximadamente
6.400 quilômetros do Reino Unido.
Escavações realizadas pelos autores do estudo entre 2017 e 2019 em um cemitério anglo-saxônico em Scremby, 185 quilômetros ao norte de Londres, revelaram sete funerais de mulheres, incluindo
anéis de marfim de dez a 15 centímetros de diâmetro.
Em 1857, foi identificado, graças aos fragmentos de tecido encontrados em dos anéis, que o artefato era um dos componentes das bolsas usadas para o transporte de objetos.
Os resultados do
estudo podem revelar uma das maiores rotas comerciais já conhecidas dessa época, pois sugerem que os
anéis foram elaborados na África, provavelmente no Reino de Axum, e exportados ao Reino Unido.
"O grande número de anéis pertencentes a estes séculos evidencia que foram populares por pelo menos 100 anos, o que sugere que se tratava de um comércio sustentável e prolongado", afirmou o arqueólogo Hugh Willmott.
Diversos anéis como este estão sendo encontrados no centro, sul e leste do Reino Unido
desde o século XIX.
