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Países Baixos alertam: 'UE responderá às novas regras de exportação da China'

© AP Photo / Thomas PeterO vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Holanda, Wopke Hoekstra, à esquerda, e seu colega chinês, Qin Gang, realizam uma coletiva de imprensa conjunta após seu encontro em Pequim, China, 23 de maio de 2023
O vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Holanda, Wopke Hoekstra, à esquerda, e seu colega chinês, Qin Gang, realizam uma coletiva de imprensa conjunta após seu encontro em Pequim, China, 23 de maio de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.07.2023
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Pequim citou preocupações de segurança nacional ao introduzir novas regras ontem (3), no entanto, a leitura feita pelo bloco europeu é de retaliação por conta das últimas restrições europeias de chips para China.
Nesta terça-feira (4), o Ministério das Relações Exteriores holandês afirmou que o bloco europeu vai responder às novas regras introduzidas pela China, as quais exigem uma licença para exportar dois metais amplamente utilizados na fabricação de semicondutores, relata a Reuters.
"Até que ponto isso terá consequências para a economia europeia e holandesa dependerá de como a China o realizar [...] dada a autoridade que a União Europeia tem na política comercial, cabe principalmente à UE abordar a China sobre essas medidas [...]", afirmou a chancelaria holandesa.
Ontem (3), Pequim decidiu restringir a exportação de gálio e germânio em resposta às recentes restrições de exportação impostas pelos Estados Unidos e aliados, incluindo os Países Baixos, com o objetivo de retardar seus avanços tecnológicos e militares.
Militares norte-americanos (imagem referencial)  - Sputnik Brasil, 1920, 04.07.2023
Restrição na exportação de gálio da China pode dar 'xeque-mate' na defesa dos EUA, alerta mídia
Mais cedo na terça-feira (3), a União Europeia disse estar preocupada com as restrições chinesas e pediu que limitasse tais restrições apenas às estritamente necessárias para sua segurança nacional.
O bloco europeu supervisiona a política comercial dos Estados-membros, que têm um mercado interno único para bens e serviços, mas o governo holandês argumentou que seus controles de exportação eram uma questão de segurança nacional, o qual depende de cada país-membro da UE.
"[...] Manteremos contato próximo com a Comissão Europeia e outros Estados-membros da UE sobre isso", afirmou Amsterdã.
A China impôs esta semana novas restrições à exportação de dois minerais críticos para a produção de semicondutores, sistemas de mísseis e até células solares usadas no espaço. Gálio, germânio e diversos materiais estarão sujeitos a controles muito mais rígidos a partir de 1º de agosto por "proteção da segurança e interesses nacionais".
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