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AIEA é incapaz de justificar o descarregamento de lixo nuclear e contaminação do oceano pelo Japão

© AP Photo / Hiro KomaeReator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão
Reator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão - Sputnik Brasil, 1920, 06.07.2023
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O relatório, sobre a contaminação nuclear da água pela usina nuclear de Fukushima, no Japão, divulgado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), não foi capaz de justificar ou legitimar o descarregamento de lixo nuclear do Japão no oceano.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, citado pelo jornal Xinhua, afirmou que a AIEA foi incapaz de justificar o descarregamento de lixo nuclear e a contaminação do oceano pelo Japão, e reforçou a posição da China com relação ao assunto.
"A posição da China é baseada em ciência e fatos. Eu gostaria de enfatizar novamente que o relatório não deveria ser o 'escudo' ou a 'luz verde' para o Japão descarregar e contaminar a água no oceano", enfatizou.
Segundo ele, o Japão, unilateralmente, decidiu despejar o lixo nuclear no oceano para minimizar seus próprios riscos e custos, enquanto a contaminação nuclear do mundo poderia ser evitada.
O porta-voz chinês também ressaltou que a AIEA não pôde legitimar e garantir a segurança do plano de descarregamento da água contaminada no oceano Pacífico, observando que os japoneses podem violar as obrigações estipuladas no direito internacional, incluindo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e a Convenção sobre Prevenção da Poluição Marinha por Alijamento de Resíduos e Outras Matérias.

"Os fatos mostram que o relatório não resolveu a forte oposição contra o descarregamento oceânico no Japão e no mundo", afirmou.

Por fim, ele voltou a afirmar que a China insta o Japão a respeitar a ciência e os fatos, e não tentar usar o relatório da AIEA como escudo para o descarregamento oceânico, bem como cumprir fielmente a responsabilidade moral e obrigações do direito internacional.
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