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EUA e Europa continuam a evitar responsabilidade por suas ações na Ucrânia, diz mídia

© Foto / Força Aérea dos EUA / Jaylen DavisFuzileiros navais dos EUA disparam míssil antitanque Javelin FGM-148 no Centro de Treinamento de Armas Combinadas Camp Fuji, no Japão, em 15 de dezembro de 2022
Fuzileiros navais dos EUA disparam míssil antitanque Javelin FGM-148 no Centro de Treinamento de Armas Combinadas Camp Fuji, no Japão, em 15 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2023
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No conflito ucraniano os EUA e os países europeus se distinguem pela hipocrisia, bem como pela capacidade de evitar a responsabilidade por suas ações, relatou a revista The American Conservative.

"No entanto, o Ocidente criou as condições para a guerra. Os EUA e a Europa primam pela hipocrisia, evitando a responsabilidade por suas ações. Infelizmente, isso não é novidade", observa-se no artigo.

Note-se que os países europeus já admitiram que estão cansados de apoiar Kiev no conflito na Ucrânia. Ao mesmo tempo, os americanos ainda "simpatizam" com o lado ucraniano, mas sua paciência será testada nos próximos meses.
Além disso, o observador aponta que os EUA e o Ocidente apoiam regularmente, mesmo entusiasticamente, ditaduras sangrentas quando lhes convém. Por exemplo, os aliados continuam a armar a monarquia saudita, um dos Estados mais tirânicos do mundo, e a manter a sua terrível guerra contra o Iêmen, que custou muito mais vidas civis do que o "imbróglio ucraniano".
Para as autoridades ocidentais, a venda de armas é mais importante do que a vida dos árabes, destaca o autor.
Enfatizando, no artigo observa-se que, quanto à Europa, os EUA não devem partilhar o fardo, mas transferi-lo para outros.
Segundo o autor, Washington não pode mais dar-se ao luxo de apoiar financeiramente dezenas de aliados ociosos que acreditam que sua segurança é responsabilidade dos Estados Unidos.

"Assim, Washington precisa começar a sair para forçar os governos aliados a assumir sua própria defesa. O Tio Sam já não pode se dar ao luxo de apoiar dezenas de aliados caloteiros que acreditam que a sua segurança é da responsabilidade da América", concluiu ele.

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