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Human Rights Watch adverte EUA contra envio de munições de fragmentação para a Ucrânia

© AP Photo / Mohammed ZaatariBombas de fragmentação lançadas por aviões militares israelenses durante guerra entre o Hezbollah e Israel (foto de arquivo)
Bombas de fragmentação lançadas por aviões militares israelenses durante guerra entre o Hezbollah e Israel (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2023
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A organização internacional de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) alertou os EUA contra o fornecimento de munições de fragmentação, que são proibidas em mais de 100 países devido ao grave risco que apresentam para as populações civis.
Em comunicado divulgado na quinta-feira (6), a organização não governamental soou o alarme após relatos da mídia de que o governo dos EUA está considerando aprovar as entregas destas armas letais, que Kiev tem estado solicitando há meses.
O The New York Times informou na quinta-feira (6), citando uma fonte sênior da Casa Branca, que Washington deveria dar luz verde ao envio de tais munições. A CBS escreveu na quarta-feira (5) que os EUA poderiam tomar uma decisão já nesta semana.
"A transferência dessas armas inevitavelmente causaria sofrimento a longo prazo para os civis e afetaria a condenação internacional de seu uso", afirmou a HRW.
As munições de fragmentação são proibidas em mais de 100 países porque, quando explodem, lançam pequenas bombas sobre uma extensa área.
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O que é uma bomba de fragmentação?

Uma munição ou bomba de fragmentação é uma arma extremamente letal que contém várias submunições explosivas ou minibombas. Estas bombas são normalmente lançadas de aviões ou disparadas de terra ou do mar. Elas se abrem no ar e liberam dezenas ou centenas de submunições, que podem cobrir uma área de mais de 300 metros quadrados.
Os críticos explicam que, quando as bombas de fragmentação se dispersam, podem mutilar e matar civis e têm alta porcentagem de falhas, por isso as munições não detonadas representam um perigo durante anos após o fim de um conflito.
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