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OTAN deve fechar suas portas a Kiev por causa do risco de conflito com a Rússia, diz mídia

© AP Photo / Efrem LukatskySecretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita)
Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita) - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2023
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A OTAN deve fechar as portas à Ucrânia, porque os benefícios da adesão de Kiev à aliança para os EUA são menores do que os possíveis riscos, acreditam os autores de um artigo no jornal norte-americano Foreign Affairs.

"A Ucrânia não deve ser bem-vinda na OTAN, e isso é algo que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve deixar claro. A resistência de Kiev à agressão russa tem sido heroica, mas, em última análise, os países fazem o que é do seu interesse. E aqui, os benefícios de segurança para os Estados Unidos da adesão ucraniana empalidecem em comparação com os riscos de trazê-la para a aliança", observa-se no artigo.

De acordo com os autores do artigo, a admissão da Ucrânia à aliança aumentará a probabilidade de uma escolha sombria entre um conflito com a Rússia e suas consequências destrutivas ou a capitulação, bem como a desvalorização das garantias de segurança da OTAN para toda a aliança.

"Na cúpula de Vilnius e não só, os líderes da OTAN fariam bem em reconhecer estes fatos e fechar a porta à Ucrânia."

Os autores acrescentam que quase ninguém na Aliança Atlântica acredita que hoje a aliança deve entrar em um conflito direto com a Rússia por causa da Ucrânia, mas muitos são a favor de prometer à Ucrânia o caminho para a aliança e se comprometer a lutar por ela no futuro.
Também se observa que os acontecimentos após o início da operação especial pelas forças russas mostram que a Ucrânia não precisa estar na OTAN para que os EUA e seus aliados possam ajudá-la a combater eficazmente a Rússia.
Além disso, o artigo diz que a adesão da Ucrânia ao bloco militar agravará a lacuna entre os compromissos da aliança e sua capacidade de ajudar Kiev.
"A guerra na Ucrânia deixou claro que um conflito moderno e de alta intensidade entre militares convencionais consome quantidades incríveis de recursos", apontam os autores.
O artigo acrescenta que, no caso da adesão da Ucrânia à aliança, Washington terá que redirecionar seus recursos de outras prioridades, que podem ser mais importantes, ou concordar com um risco maior na frente oriental.
Militar das Forças Armadas da Rússia no setor sul da operação militar especial na Ucrânia, em 27 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2023
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