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Bancos centrais voltam a acumular ouro após congelamento de ativos russos, diz mídia
Bancos centrais voltam a acumular ouro após congelamento de ativos russos, diz mídia
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Com medo de futuras retaliações após onda de sanções ocidentais que congelaram ativos russos no exterior por causa da operação militar especial russa na... 10.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-10T15:33-0300
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2023-07-11T14:38-0300
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De acordo com o Financial Times (FT), um número crescente de países tem procurado trazer suas reservas físicas de ouro de volta para casa para evitar sanções "ao estilo russo" sobre seus ativos estrangeiros, ao passo que também buscam aumentar a compra do metal para auxiliar no combate à inflação. Somente em 2022, os bancos centrais ao redor do mundo fizeram compras recordes de ouro, tendência que se repetiu no primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa da gestora de ativos Invesco. A China e a Turquia juntas responderam por quase um quinto dessas compras. O alerta lançado pelos EUA e outros países ocidentais, que decidiram congelar os ativos russos e ainda buscam por meios legais de justificar seu uso sem que caracterize roubo, fizeram com que as entidades financeiras optassem por comprar ouro físico em vez de derivativos ou fundos negociados em bolsa que acompanham o preço do metal.A pesquisa da Invesco descobriu que 68% dos bancos centrais detinham parte de suas reservas de ouro no mercado interno, acima dos 50% em 2020. Em cinco anos, esse número deve subir para 74%, mostrou a pesquisa. Logo após o início da operação militar especial de Moscou, a União Europeia (UE), os EUA e outros países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) anunciaram que iriam impor sanções ao Banco Central da Rússia e impedi-lo de acessar cerca de US$ 300 bilhões (aproximadamente R$ 1,4 trilhão) em reservas mantidas no exterior.Diante deste cenário, a demanda global por ouro atingiu uma alta de 11 anos de 4.741 toneladas em 2022, acima das 3.678 toneladas em 2020, impulsionada por compras do banco central e maior interesse do investidor de varejo, de acordo com pesquisa do World Gold Council. Mas enquanto o ouro físico apresentou forte demanda, os ETFs de ouro sofreram saídas combinadas de quase 300 toneladas em 2021 e 2022.
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Bancos centrais voltam a acumular ouro após congelamento de ativos russos, diz mídia
15:33 10.07.2023 (atualizado: 14:38 11.07.2023) Com medo de futuras retaliações após onda de sanções ocidentais que congelaram ativos russos no exterior por causa da operação militar especial russa na Ucrânia, investidores soberanos estão preferindo acumular ouro físico a derivativos ou índice de ações (ETFs).
De
acordo com o Financial Times (FT), um número crescente de países tem
procurado trazer suas reservas físicas de ouro de volta para casa para
evitar sanções "ao estilo russo" sobre seus ativos estrangeiros, ao passo que também buscam aumentar a compra do metal para auxiliar no combate à inflação.
Somente em 2022, os bancos centrais ao
redor do mundo fizeram
compras recordes de ouro, tendência que se repetiu no primeiro trimestre deste ano, segundo pesquisa da gestora de ativos Invesco. A
China e a Turquia juntas responderam por quase um quinto dessas compras.
O alerta lançado pelos EUA e outros países ocidentais, que decidiram congelar os ativos russos e ainda
buscam por meios legais de justificar seu uso sem que caracterize roubo, fizeram com que as entidades financeiras optassem por
comprar ouro físico em vez de derivativos ou fundos negociados em bolsa que acompanham o preço do metal.
A pesquisa da Invesco descobriu que 68% dos bancos centrais detinham parte de suas reservas de ouro no mercado interno, acima dos 50% em 2020. Em cinco anos, esse número deve subir para 74%, mostrou a pesquisa.
Logo após o início da
operação militar especial de Moscou, a União Europeia (UE), os EUA e outros países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) anunciaram que iriam impor sanções ao Banco Central da Rússia e impedi-lo de acessar
cerca de US$ 300 bilhões (aproximadamente R$ 1,4 trilhão) em reservas mantidas no exterior.
Diante deste cenário, a demanda global por ouro atingiu uma
alta de 11 anos de 4.741 toneladas em 2022, acima das 3.678 toneladas em 2020, impulsionada por compras do banco central e maior interesse do investidor de varejo, de
acordo com pesquisa do World Gold Council. Mas enquanto o ouro físico apresentou forte demanda, os ETFs de ouro sofreram saídas combinadas de quase 300 toneladas em 2021 e 2022.