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Caminho errado e perigoso: ante cúpula da OTAN, jornal chinês alerta para expansão do bloco na Ásia

© Foto / Força Aérea Real da AustráliaDestróier de mísseis guiados de classe Luyang da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China (à esquerda) e navio anfíbio de transporte de classe Yuzhao da Marinha do ELP chinês deixam o estreito de Torres e entram no mar de Coral em 18 de fevereiro de 2022
Destróier de mísseis guiados de classe Luyang da Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) da China (à esquerda) e navio anfíbio de transporte de classe Yuzhao da Marinha do ELP chinês deixam o estreito de Torres e entram no mar de Coral em 18 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2023
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A China está observando a abertura da cúpula da OTAN em Vilnius na terça-feira (11), já que a agenda dos líderes da Aliança Atlântica reunidos agora diz respeito diretamente não apenas aos interesses da Europa, mas também à região da Ásia-Pacífico, informa o jornal chinês Global Times.
Assim, o veículo de imprensa chinês concorda que os Estados Unidos continuarão a empurrar os aliados para a expansão e uma ação mais ativa na Ásia, o que exacerbará as tensões na região e aumentará a agressão da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
O jornal estatal chinês ressaltou que a agenda da cúpula incluirá pelo menos três itens importantes: a questão ucraniana, a adesão da Suécia à aliança e as opções para envolvimento da OTAN na região da Ásia-Pacífico para resolver os problemas associados à ascensão da China.
Os membros da aliança, assinala o jornal, têm divergências sobre estas três questões, que, por si só, mais uma vez sublinham a agressividade da Aliança Atlântica, com mais membros da OTAN a procurar a sua expansão, inclusive na região da Ásia-Pacífico, como evidenciado pela discussão sobre a abertura de um escritório da OTAN no Japão.

"A expansão da OTAN é uma necessidade inerente da civilização ocidental dirigida por seus impulsos internos. Sem expansão, a civilização ocidental não teria seu domínio abrangente atual em vários campos, como economia, finanças, cultura e ciência", observa-se no artigo.

Também se observa que se a OTAN, como organização militar, mantiver o impulso da expansão e construir sua segurança na expansão, "a futura ordem mundial enfrentará conflitos mais intensos e a situação de segurança na Ásia-Pacífico se tornará mais conflituosa".
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Tudo isso, acredita o jornal, tornará inatingível o equilíbrio espirado pelos países da Ásia-Pacífico, e os problemas dos conflitos tradicionais, religiosos e étnicos causados pelas invasões coloniais passadas na região ocidental persistirão e poderão ser revividos.

"OTAN como organização militar, está levando a civilização ocidental por um caminho errado e perigoso. Como resultado, é provável que a civilização ocidental possa enfrentar contratempos sem precedentes na região economicamente mais vibrante do mundo devido à infiltração da OTAN na Ásia-Pacífico", enfatizou o jornal.

A cúpula da OTAN será realizada de 11 a 12 de julho, reunindo líderes de todos os países da OTAN, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden. Anteriormente, o conselheiro da Segurança Nacional norte-americana, Jake Sullivan, disse que a Ucrânia não se tornará membro da OTAN na próxima cúpula da aliança em Vilnius.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou em 19 de junho que na cúpula em Vilnius e em preparação para ela, os aliados não discutem um convite formal à Ucrânia, mas realizam consultas sobre quais decisões Kiev tomará mais perto de se juntar à aliança.
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