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Cid fica em silêncio em CPI e lista de visitas à prisão revela presença de alto escalão de Bolsonaro

© Lula Marques/ Agência BrasilDepoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Brasília, 11 de julho de 2023
Depoimento do tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, Brasília, 11 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2023
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Coronel Jean Lawand Júnior, que trocou mensagens que incitavam um golpe de Estado com Cid, também esteve no Batalhão da Polícia do Exército, onde ex-ajudante de Bolsonaro está preso. Lista foi disponibilizada à CPI do 8 de Janeiro.
De acordo com o G1, a CPI do 8 de Janeiro recebeu a lista de visitas que o tenente-coronel Mauro Cid recebeu na prisão. Dentre elas, as presenças do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ) e do ex-secretário de Comunicação da gestão Bolsonaro e advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, apontam algum grau de preocupação ou solidariedade de seus ex-colegas de gestão, ao mesmo tempo que não consta nenhum nome da família do ex-presidente.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro está preso desde o dia 3 de maio suspeito de inserir dados falsos, no sistema do Ministério de Saúde, para adulterar cartões de vacinação.
A lista de visitas revelada pela mídia é mantida de forma reservada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que também restringiu o acesso ao ex-ajudante de ordens. Veja a lista divulgada:
Eduardo Pazuello (PL-RJ), deputado e ex-ministro da Saúde;
Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da gestão Bolsonaro e advogado do ex-presidente;
Gabriela Cid, esposa de Mauro Cid;
Jean Lawand Junior, coronel do Exército que trocou mensagens que incitaram um golpe de Estado com o ex-ajudante de ordens;
Mauro César Lourena Cid, general da reserva e pai de Cid;
general Júlio César Arruda, ex-comandante do Exército;
general Ridalto Lúcio Fernandes, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde.
Durante a oitiva de Mauro Cid na CPI de 8 de Janeiro, o ex-braço direito de Bolsonaro permaneceu em silêncio, já que obteve um habeas corpus do Supremo que lhe garantia o direito constitucional de não produzir provas contra si mesmo.
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